Uma das muitas conclusões a que cheguei sobre o que neste Centro se vai passando, deve-se à há muito instituída, postura do faz de conta.
Parte dos formandos, que por este local passaram e vão passando, sofrem do estigma do desemprego. Serviu-lhes ou serve-lhes apenas, a Instituição como uma procedência de magro rendimento, para ajudar à sobrevivência.
Sendo os cursos um meio para atingir outro fim. Com plena consciência de tal, vai o Centro ministrando curso após curso, cumprindo quase e só calendário.
Sobrevive assim todo o complexo da Instituição, com a massa humana, que por aqui vai passando.
No entanto a inépcia de quem, a vários níveis, administra e mantém a máquina em funcionamento, não consegue fazer destrinça entre os que querem realmente obter uma formação, e somos muitos, e aqueles que menos preocupações têm ou tiveram na dita formação. A diferente faixa etária dos formandos, também nada lhes diz!
Persiste no ar uma sensação incómoda, de usurário ansiando a cobrança.
LUÍS CONTUMÉLIAS
LUÍS CONTUMÉLIAS
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