sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Estatisticas Fotovoltaicas

Como prometi voltei, para vos trazer o resultado das estatísticas das vossas visitas ao nosso e vosso blogue.

Como podem verificar a meio da 1ª página do lado direito mostra que de Maio a Dezembro tivemos um total 21196 visitas. 


Quem nos visita? 
Reparem nos países mencionados abaixo do mapa-mundo.  




Como chegam até nós?  



Muito obrigado por nos visitarem, certamente que neste momento estamos todos a fazer uma retrospectiva deste velho ano.
Mas penso que vale mais planear o que vai começar dentro de minutos, porque é nele que vamos iniciar a nossa carreira como Técnicos Instaladores de sistemas Solares Fotovoltaicos, é nele que podemos contribuir para um Planeta mais saudável.
Assim resta-me desejar-vos a todos sem excepção um telhado cheio de painéis solares fotovoltaicos. “Montados por nós”…    


Emanuel Santos 


Processos de ligação


Ontem nesta disciplina prática, comecei a derreter eléctrodos. Digo derreter porque não passei disso toda a manha. Lá ia tentando juntar uma peça com outra mas não é fácil, há eléctrodos que têm cola na ponta, mas não muito tempo depois de começar já fazia um cordão direitinho, não era fácil mas quando o eléctrodo fazia o arco, lá ia ele todo catita a projectar flashes a torto e a direito.
Tudo muito bonito menos durante a noite, essa como podem imaginar parecia que tinha areia nos olhos, mas agora de manha estou novo e pronto para entrar no novo ano e acabar com os eléctrodos que sobraram… Há e instalar muitos painéis solares…

Isso, riam-se de mim.
Até logo... Emanuel Santos

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Nails versus fotovoltaicos

Como tinha prometido, encontrei uma semelhança entre os fotovoltaicos e as nossas colegas de manicura e pedicura.

Por isso digam-me o que um forno de pizzas, uma impressora e verniz das unhas tem a ver com células fotovoltaicas?

Aparentemente nada, mas veja esta fórmula matemática.

Forno de Pizza + verniz das unhas + Impressora Jacto de Tinta = célula fotovoltaica  


Como é possível? Vejam a notícia abaixo…

O projecto de Nicole Kuepper, uma pesquisadora australiana de 23 anos da Universidade de NSW, ganhou dois do principal prémio científico do país com sua invenção, digna do MacGyver, que promete levar energia solar barata para localidades carentes.

A cientista desenvolveu uma célula solar revolucionária que pode ser fabricada em baixas temperaturas usando itens comuns como um forno de pizza, verniz de unha e uma impressora jacto de tinta. 

Nicole espera que a tecnologia possa gerar energia barata, limpa e renovável para países em desenvolvimento, levando electricidade para os dois bilhões de pessoas mais pobres no mundo.

O projecto da célula solar iJET não requer caríssimas salas limpas e fornos de alta temperatura como no processo tradicional de fabricação de células fotovoltaicas, mas usa tecnologias baratas e acessíveis aos países em desenvolvimento.  


Emanuel Santos

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

20.000 Será possível?


Só a título de curiosidade informa-se os nossos amigos da blogosfera que vamos muito bem de saúde e a nossa vontade recomenda-se.

Nossa formação vai de vento em popa, continuamos a aprender matéria que se encaixará no devido sitio na altura apropriada.

Mas é nas práticas que rasgamos os nossos sorrisos e tentamos dar largas à nossa imaginação, parecemos crianças com brinquedos que são moldados pelas nossas mãos. Ou será sede de trabalho?

Seja o que for, gostava de vos lançar um desafio será que conseguimos chegar aos 20.000 visitantes antes da virada do ano?   

Conto convosco pessoal deixem-nos uma marca da vossa visita, não tenham vergonha, até papel higiénico já temos de novo não esquecendo as toalhitas e o chão escorregadio.

Por tudo isto mostrem que estão connosco…   
Emanuel Santos

domingo, 26 de dezembro de 2010

Porque a energia fotovoltaica?



O que é

A energia solar fotovoltaica é a electricidade gerada a partir da luz do sol. Diferentemente dos Painéis de energia solar térmica – cuja única função é aquecer a água através da captação do calor do sol, os painéis fotovoltaicos promovem uma transformação da luz solar em energia eléctrica, cujo resultado é comprovadamente aplicável a todas as utilidades da energia eléctrica convencional.

Como funciona?
Os painéis de energia solar fotovoltaica são compostos por materiais semicondutores (sendo o silício cristalino o mais utilizado), cujos electrões interagem com a radiação solar. O movimento destes electrões produz uma corrente eléctrica. Tal processo não deixa nenhum tipo de resíduo, por isso a energia fotovoltaica é considerada limpa ou ecológica. Também é silenciosa, já que não envolve nenhum movimento mecânico.
Quem pode usar?
A energia eléctrica proveniente dos painéis fotovoltaicos tem as mesmas utilidades da energia proveniente dos sistemas convencionais. Sendo assim, ela atende tanto a consumidores domésticos quanto empresariais, governamentais ou agrícolas. Com a instalação dos painéis de energia solar fotovoltaica, cada propriedade transforma-se em micro-productor de energia – ou seja: deixa de ser apenas consumidor e passa a produzir energia eléctrica.
Principais aplicações.
A energia solar fotovoltaica pode ser aplicada tanto em áreas remotas como em edificações integradas à rede convencional de energia eléctrica, inclusive como complementação desta. Sendo assim, o sistema fotovoltaico pode ser a única fonte de energia de um edifício ou abastecer, por exemplo, apenas seu sistema de segurança. Outros usos comuns: câmaras e radares em auto-estradas; rega e bombear água; iluminação pública; embarcações; telecomunicações etc.
As vantagens de se usar a energia fotovoltaica.
Factores ambientais – A interacção entre o silício e a luz solar, que gera a energia fotovoltaica, não produz resíduos. Por isso, ela é considerada uma fonte de energia limpa ou ecológica. Além disso, a radiação solar é abundante e inesgotável, com grande potencial de utilização, enquanto o silício, principal semicondutor utilizado nos painéis fotovoltaicos, é o segundo elemento mais encontrado na superfície terrestre. Ou seja: é uma solução energética sustentável.
Factores económicos – À parte do investimento inicial, com compra e instalação do equipamento, a energia eléctrica gerada pelo sistema fotovoltaico não têm outros custos, dado que os painéis demandam pouca manutenção. Com a evolução tecnológica, o prazo de retorno deste investimento inicial está cada vez menor.

Além disso, tal energia é auto-suficiente e, portanto, mais segura em termos de abastecimento, principalmente para os consumidores corporativos, para quem a falta de energia pode significar perdas de produção. A energia fotovoltaica também é a solução mais barata para a electrificação de grandes propriedades rurais formadas por sistemas eléctricos dispersos.

Emanuel Santos

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Boas Festas

Feliz Natal a todos, Colegas, Formadores, Administrativos e até à “Betty Boop” (a mal-amada que nos faz a vida negra)
Não, não é groselha, é “pomada” de Cajados.
Nota: (não ganhando à comissão) o Guronsan é bom para a ressaca.
Alberto Silva

NATAL


    Mesmo em cima do Natal, e espero não o esborrachar, ganhei coragem, não para me despedir, mas simplesmente deixar um até à vista.
   Quero ainda dizer que não tem sido fácil a falta da companhia de tantos amigos.
   Aqui deixo informalmente:
   Um abraço para o Emanuel, um homem de fé, e dos Himalaias. Não, não é o Yeti. Calma.
   Um outro abraço paro Rodrigo, sempre calmo, ainda que a atravessar uma situação na vida pouco agradável,
   Mais um outro, para o Jordão o peso pluma do grupo! Sim é mesmo, mas cheio de força ainda para aos 50 recomeçar.
    Outro abraço para o Sérgio, um grande amigo, no ajudar e partilhar. Os peixes que se cuidem.
    Um outro abraço para o Pedro, um grande exemplo para os que não acreditam que a mudaança é possível. Um caso raro de facilidade de aprendizagem.
    Para o Alberto um homem do ferro. Outro abraço. Longa experiência e muito viajado. Já demonstrou fotograficamente, que a roda triangular dá menos um salto que a quadrada.
    Ao Ricardo também lhe deixo um outro abraço. O homem do "sindicato", fiel a si mesmo na ideologia política...e se trabalhou em locais quentes...
     Mário, um abraço para ti! A guerra transformou-te, utilizou-te e pôs-te a andar quando já
estavam servidos. Tem calma acredita na mudança.
     Para o Chico calmo, sueco e taxista, um grande abraço. Boas corridas.
     Amigo Eugénio, um abraço também para ti. Os ares condicionados, serão sempre um alternativa!
      Um abraço para ti Manuel João. Homem quase africano. Grande saber e experiência
recolhidas ao vivo e em directo. Lida mal com o confronto de idéias.
      Amigo Fernando não te vou pedir batatinhas, lógicamente. Um homem que fazia falta à agricultura. Um abraço para ti.
      Ilídio, para ti também um abraço. Um individuo com uma cultura muito popular, que se percebe adquirida  longe dos grandes centros. Conservador.
      Mortes, muitos anos de vida, nesta data querida, à não é nada disso. Um jovem adulto à procura de si mesmo. Uma filosofia de vida muito peculiar. Um abraço para ti amigo.
     Para ti Tiago um abraço a que abraçou as novas tecnologias de braços abertos. Este rapaz vai longe...
     Para o meu amigo Marinheiro, só de nome, um abraço. Um homem que a qualquer momento pode fechar uma tampa de um portátil com um murro! Cuidem-se.
     Ver-nos-emos por aí.

     Já agora a todos os visitantes do blogue, formadores, e todo o pessoal da logística interna 
           UM FELIZ NATAL
                                                                                 Luís Contumélias

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

112

Uma perna partida ou uma qualquer outra lesão só tem uma solução: o encaminhamento para uma unidade de saúde. E isso pode ser garantido com uma chamada telefónica que temos de ser nós próprios a fazer, a requerer a presença de uma ambulância. Mas em caso de uma paragem cardio-respiratória, se a intervenção não for imediata, então vamos ter uma morte.
O socorro e a assistência médica devem ter duas prioridades: a formação dos agentes e a existência de um bom suporte básico de vida.
É essencial dotar cada escola, recinto desportivo ou espaço público onde confluam muitas pessoas de um suporte básico de vida. Porque este equipamento pode salvar uma vida".
Não desvalorizando a existência de 'enfermarias', ou os chamados postos clínicos. Mas entendo que estes de nada servem se não houver o básico para prestar o 1º socorro, nem o melhor médico ou enfermeira se sente capaz de cumprir suas funções e rezam a cada dia para que não aconteça nada de grave.  
É aqui que entra o nosso centro de formação profissional de Setúbal. Hoje enquanto alguns se banqueteavam na sala enfrente à serralharia, a Enfermeira lutava para estabilizar um formando que tem problemas cardíacos, e lutava porque a enfermaria deste centro de formação nem tem uma garrafa de oxigénio para casos pontuais.
Será por falta de verbas ou por ignorância?  
E porque é que cada vez que se precisa de chamar uma ambulância é um problema? Temos de ser nós, os formandos em particular a fazê-lo!  
Não foi este o caso, a própria enfermeira de serviço o fez porque o caso era mesmo muito grave, e não houve mais alternativas, mas demoraram mais de 30 minutos a chegar e sem oxigénio para ministrar à pessoa doente foi doloroso vê-la tremer, a enfermeira constantemente a acordar o formando e a pedir-lhe “abra os olhos, fique connosco” e as extremidades do corpo geladas por falta desse precioso bem que pode salvar uma vida.    
Segundo o manual do 1º socorro da Escola Nacional de Bombeiros em Sintra Diz:
Quando administrar oxigénio
Existem inúmeras situações em que deve administrar-se oxigénio, no entanto, nas situações de seguida indicadas é vital a sua administração:

a)Alteração do estado de consciência. Quando o cérebro não é oxigenado correctamente, vão surgir alterações do estado de consciência, podendo o doente apresentar-se confuso, desorientado ou mesmo inconsciente;

b) Alteração da ventilação.  Ventilação rápida e superficial ou difícil. Uma ventilação deste tipo não permite que as trocas gasosas se processem de forma eficaz no pulmão.
5. 2.
c)Alterações do pulso.  O coração efectua o bombeamento do sangue para todas as partes do corpo.  Se este sofrer alterações, o oxigénio transportado pelo sangue pode não chegar em quantidade suficiente aos órgãos;

d) Aparecimento da cianose (cor azulada da pele). Principal indicador da falta de oxigénio no organismo, surge quando a percentagem de dióxido de carbono é superior à do oxigénio nos tecidos;

e) Dor torácica. A dor pode aparecer por diversos motivos (enfarte, distensão muscular, etc.), mas só por si não permite à vítima respirar livremente;

f) Traumatismos da região do tórax,  quer por lesão dos pulmões ou simplesmente pela dor, impedindo que o doente tenha uma ventilação normal;

g)Hemorragias. A perda de sangue leva inevitavelmente à diminuição do Oxigénio nos órgãos;

h) Intoxicações. Em alguns casos, podem levar a alterações das funções vitais, como também impedir que o oxigénio seja transportado pelo sangue;

Espero que agora seja feita alguma coisa neste sentido, porque caso contrário poderá haver um desfecho trágico e não é por falta de aviso ou por desconhecimento.  

Emanuel Santos

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Uma Baixa de Peso

Por motivos de força maior o nosso amigo Contumélias teve que desistir, já na recta final da Formação.
Fica aqui o nosso tributo, já que foi um dos fundadores deste blogue, no qual se sente a falta dos seus comentários.
Porém, ainda nos vamos encontrar para a tal almoçarada na quinta em Cajados, no final do curso. E quem sabe se não sairá daqui mais uma das suas brilhantes intervenções.
O melhor é guardar uma pipa da boa “pomada” e pensar já em cortar um bidão de duzentos litros para fazer o fogareiro, que vai ficar à responsabilidade do P. Pacheco, como combinado.
Acho que ele devia reunir com o nosso Eng.º para discutirem a quantidade de carvão necessária, tendo em conta o volume do fogareiro e a dissipação térmica (com os valores do S.I. que serão obviamente em Joules) para que a entremeada “saia no ponto”.
Por falar no nosso Eng.º, na última aula lembrou-se do Contumélias, até o citou com a célebre frase… encher chouriços. Recordo outro episódio que aconteceu logo no início do curso e que os envolveu. O nosso Eng.º debitava matéria a todo o gás quando repara que o Contumélias parecia querer dizer qualquer coisa… atende e diz… partilhe connosco… responde o Contumélias… a roda triangular é mais eficiente que a quadrada.
O Sr. Eng.º nem queria acreditar e ainda em estado de choque … então porquê?
A resposta foi monumental, ah… é que assim dá menos um solavanco.  
Um bem-haja Contumélias!

Alberto Silva

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Maquinação



Um excelente trabalho do nosso colega e cineasta, Tiago Gonçalves, que realizou e editou este vídeo.
O trabalho que o grupo de fotovoltaicos 001 tem vindo a desenvolver na área técnica não deixa ninguém indiferente, como podemos apreciar. É sem dúvida motivo de orgulho e de realização pessoal.
O ânimo, empenho e dedicação que cada um de nós deposita na aprendizagem e formação prática nas máquinas de precisão, torno mecânico e fresadora, reflecte o bom desempenho da equipa, sempre encabeçada pela mestria e experiência do nosso formador.

Alberto Silva


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A Teoria do Parafuso


Quando no módulo Processos de Ligação temos uma sessão teórica, a minha curiosidade aumenta ao ponto de quase me provocar uma taquicardia.
Não é a primeira vez que reparo que grande parte da matéria dada é completamente desadequada para adultos, onde a média de idades ronda os 40 anos e com experiência profissional adquirida ao longo dos anos. É o mesmo que dizer…fartos de trabalhar.
Dedicar tanto tempo a falar de limas, brocas e punções de bico?… Desajustado!
Passarmos quase três horas a falar de parafusos e das respectivas cabeças, é realmente para se ficar com os olhos em bico e a cabeça quadrada.
E as ferramentas…?
A chave de fenda é aquela que se utiliza nos parafusos que têm uma racha…
A outra, de estrelinha, serve para os parafusos que têm uma cabeça em cruzinha…
Bem, quando chega a parte da anilha de mola, dá-me quase vontade de chorar, já para não falar na porca de orelhas.
É quase surrealista.
Se nos abstrairmos um pouco e dermos azo à imaginação, somos quase elevados a outra dimensão onde se degustam cabeças de lentilhas com orelhas de porco. E mais, também se dá o nome de gota de sebo à cabeça de lentilha. Já estão a imaginar o refogado que isto daria se lhes juntássemos uns coentros….
É claro que as coisas são para ser chamadas pelos respectivos nomes.
Mas também é evidente que qualquer um de nós tem lá em casa uma ferramentaria, juntamente com várias caixas de parafusos de todo o tipo. 
Logo, o mais prático seria perguntar à turma se havia alguma dúvida em relação a estes tipos de materiais ou ferramentas e, sem mais delonga, avançar para matéria mais estimulante.

Alberto Silva

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Hiato

Há muito tempo que não aparecia por aqui.
Hoje resolvi quebrar este hiato.
A razão deste intervalo deve-se ao facto de não ter um tema em especial para partilhar. É sempre mais fácil quando existem motivos.
Também não me apetecia muito falar sobre os enigmas do Centro como O Misterioso Caso do Papel Desaparecido ou A Conspiração do Papel Higiénico, até porque, já aqui foi tudo dito.
Outro assunto que poderia focar seria o das infiltrações da água nas instalações. Também esta questão já foi muito explorada, aliás, até temos o exemplo do nosso colega que teve o seu grande momento ao espalhar-se ao comprido mesmo nas “barbas” do nosso coordenador.
Menos mal, pois se tal acontecesse na presença do nosso Eng.º de certeza que ainda se tiravam algumas ilações de como funciona o escorregamento.
Já estou a imaginar...
Um quadro cheio de cálculos, para se achar a quantidade de água por metro² necessária, para que o efeito deslizamento e a consequente queda viessem a acontecer, tendo em conta a massa, área de apoio e a amplitude do movimento das articulações.
A ironia é que o colega que caiu é um profissional da construção civil e está farto de dizer que uma reparação num edifício começa sempre por cima, ou seja, pelo telhado.
É lógico, pois não vamos querer que chova nos equipamentos novos, nas paredes acabadas de pintar ou nos móveis por estrear. Muito menos andarmos a praticar patinagem artística.
Quanto à formação, só tenho a acrescentar que tudo vai correndo sobre rodas. Destaque para as instalações eléctricas onde temos trabalhado com afinco e determinação, sobre as ordens e o olhar atento do nosso formador. É sem dúvida um formador competente. Já o critério de avaliação deixa a dúvida no ar. Ao que parece, deve ser feito à sorte, sem qualquer distinção entre as competências e empenho de cada um.

Caros leitores fica aqui a promessa de que em breve regresso com outro tema:
A Teoria do Parafuso

Alberto Silva

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

OH; OH; OH. Prenda antecipada


Eu não acredito no Pai natal. Mas não é que ele trouxe mesmo o papel higiénico e os toalhetes à muito reclamados!!!!

Ou será tudo isto porque fazemos hoje um ano de formação?

Termino só por dizer que estamos todos de parabéns por termos completado um ano sem módulos por validar e com um blogue de sucesso. Agora estamos em contagem decrescente, faltam 92 dias de aulas e 37 dias de estágio. Estes números podem ser alterados.  

PS: Já agora podia trazer sabão? Pode ser igual ao que havia antes, azul e branco, sempre é melhor que nada. Obrigado. 
Emanuel Santos 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

POR FAVOR NÃO FAÇA ISTO


POR FAVOR AGUARDE ATÉ CHEGAR A CASA. NÃO HÁ QUALQUER TIPO DE PAPEL NESTE CENTRO, PARA FINALIZAR TAL NECESSIDADE FISIOLÓGICA.

                                                                           LUÍS CONTUMÉLIAS

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

UMA PEDRA NO SAPATO


    Caros leitores.
    Votei-me voluntariamente ao silêncio, desde há algum tempo. Estou agora a quebrar tal voto, para que a pressão interior não aumente demasiado. Retirar-me-ia assim o agrado por frequentar este Centro de Formação.
    Centro este onde ao invés de num passado recente, tudo vai bem. Não fosse o chover no interior como na rua, e estaria irrepreensível o funcionamento. Não fossem as obras intermináveis, que não incluem o telhado…que maravilha, exemplar. Se não fossem as instalações sanitárias…autêntico ouro sobre azul.
    Sobre a minha Formação não me quero pronunciar. Garanto que tudo corre bem. O enchimento de chouriços acabou. A palha indigerível, foi comida por um burro, que por aqui passou. O método aplicado na formação, é um autêntico trabalho de génios.
    Módulos pouco ou nada adequados à área em causa, acabaram…comigo.
    As sessões práticas, um exemplo a seguir, no planeta Toys"R"Us.
    O bom senso impede-me de ser honesto comigo mesmo…é verdade!
   Diziam os mais velhos na sua sabedoria: “Não cuspas no prato onde comes”. Não estou a comer nada, mas iria prejudicar (me), revelar tudo ao pormenor.
    Vou então ser infiel a mim mesmo, vou pactuar com o podre sistema instituído, em nome do grupo de formandos de que faço parte.
    Talvez se conseguir comprar um guarda-chuva, venha mesmo a participar na Festa de Natal.
                                          Luís Contumélias


Querido Pai Natal


Vejo todos os preparativos a serem ultimados para o Natal, começo a cair na tentação de pedir ao pai natal sabão, papel higiénico, toalhetes e limpeza nas casas de banho. Será que é pedir muito?
Ou será que a crise já chegou à Lapónia, como no nosso centro de formação?!

Ricardo Coelho

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Greve geral



Está de greve, mas nós garantimos os serviços mínimos. Por isso não deixe de nos visitar porque a qualquer momento podemos actualizar o blogue.
Emanuel Santos

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ENERGIAS RENOVÁVEIS

Introdução à energia renovável


Imagine o que seria queimar 237 milhões de toneladas de petróleo. Isto equivale aproximadamente ao conteúdo de cerca de 1000 dos maiores navios-tanque do mundo.
A energia libertada ao queimar esta quantidade de petróleo é aproximadamente de 100 milhões de bilhões de joules. Na verdade, nem toda da energia usada em Portugal tem origem no petróleo. Há muitas outras fontes de energia que são usadas para nos fornecer electricidade, aquecer as nossas casas e accionar os nossos carros. A maior parte delas não são renováveis e não pertencem à categoria de energias alternativas, o que significa que uma vez que sejam usadas desaparecem para sempre. Os combustíveis fósseis como o carvão, petróleo e gasóleo, são todos fontes de energia não renováveis.

Problemas com os combustíveis fósseis
Esgotarem-se. Se continuarmos a usar provisões da energia não renovável ao ritmo que as usamos hoje, as nossas melhores estimativas dizem-nos que as reservas de carvão mundiais poderiam durar durante aproximadamente 200 anos, as reservas de gás natural mundiais aproximadamente 60 anos e as reservas de petróleo mundiais quase 40 anos. Contudo, podermos efectivamente esgotá-los mais rapidamente do que estas estimativas. A exigência de energia global aumenta exponencialmente à medidad que os países se industrializam e a população mundial cresce.

Alterações climáticas. Cada vez mais os peritos aceitam que o clima mundial está-se a modificar. No século passado as temperaturas globais aumentaram em cerca de 0.7°C e de dez em dez anos continuam a amumentar desde 1990. Os cientistas acreditam que este aquecimento é devido, pelo menos em parte, ao nosso aumento do uso de combustíveis fósseis. Os combustíveis fósseis ardentes lançam dióxido de carbono na atmosfera, o que contribui para a deterioriação do ozono, já que este gás é um dos principais "gases de estufa".
Uma provisão fiável da energia é vital a todos os aspectos da vida moderna. Nos últimos anos, é necessário importar mais óleo e o gás do exterior. Como as provisões globais de combustíveis de fóssil diminuem, é provável que as nossas provisões de energia ficarão muito menos fiáveis se continuarmos a confiar em fontes não renováveis.

As SOLUÇÔESHá um largo acordo para que a solução de todos estes problemas é reduzir a nossa confiança nos combustíveis fósseis e noutras fontes não renováveis de energia. Para fazer isto, temos de encontrar fontes de energias alternativas que não se esgotarão e não poluirão o ambiente.
As boas notícias são que tais fontes da energia realmente existem. De facto, já usamos essas fontes de energia como energia do vento, energia do sol, energia geotérmica, biomassa energia dos oceanos e até energia hidroelectrica há muitos anos. Essas fontes são chamadas fontes de energia renováveis porque não se esgotam de mesmo modo que os combustíveis de fósseis.

Actualmente, Portugal encontra-se justamente por cima de 17 por cento das suas necessidades de energia de fontes de energias alternativas e renováveis. Contudo, Portugal tem o acesso a algumas das melhores fontes de energia renováveis no mundo, em particular vento e onda. Há reconhecimento que essas fontes renováveis têm de ser usadas mais; não só para proteger o nosso ambiente mas também assegurar-se que Portugal tem uma provisão fiável da energia do futuro. Para este fim, o governo estabeleceu um objectivo de encontrar 31 por cento das nossas necessidades de energia de fontes renováveis antes de 2020.
A energia renovável oferece alternativas seguras, fiáveis e baratas de todas das nossas necessidades de energia. Ele pode fornecer tudo que os combustíveis de fóssil actualmente oferecem, mas sem a poluição.

Visto o exposto, estamos no caminho certo,acreditem pessoal, a energia solar fotovoltaica há-de vingar.
R. Jordão

Feira das Energias Renováveis 10 a 13 de Fevereiro 2011


A ENERVIDA proporcionará às empresas participantes um espaço privilegiado para apresentarem os seus produtos e serviços, representando assim uma excelente oportunidade para o desenvolvimento e potencialização de novos contactos, negócios e parcerias. Os visitantes terão contacto directo com as mais recentes tecnologias, inovações e projectos na área das Energias Renováveis e Eficiência Energética. Paralelamente, as várias conferências inseridas no âmbito da ENERVIDA’11 serão um ponto de encontro entre os vários actores do sector – empresários, investigadores, especialistas, decisores políticos, investidores, técnicos e particulares; um fórum de debate sobre as questões fundamentais relacionadas com o panorama energético nacional e internacional.
O Programa para Visitantes, bem como o Programa de Conferências estará brevemente disponível em www.enervida.org

Emanuel Santos

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

TELHA FOTOVOLTAÍCA- Uma solução

O projecto 'Solar Tiles', da Universidade do Minho e da Nova de Lisboa, é apresentado como 'inovador' em termos de tecnologia e investigação a 'nível mundial', no aproveitamento da energia solar através de telhas fotovoltaícas. Em breve, poderá surgir no mercado a nova telha, produtora de energia e também esteticamente atractiva, que suscita interesse de privados.

Quem pensa nas telhas de uma qualquer casa assume que elas têm apenas o papel de proteger a casa do clima, mas um grupo de investigadores das universidades do Minho e da Nova de Lisboa está a desenvolver um projecto de construção de telhas com capacidade de produzir energia fotovoltaíca. Um dia destes, todo o telhado de uma habitação será o seu principal ponto de fornecimento de energia, garantem os especialistas. Este projecto até já tem empresas interessadas e nesta altura está na fase de protótipo, como um segredo bem guardado.
Um conceito que na sua forma original até nem é nova, já que existem actualmente no mercado diversas variantes da "telha fotovoltaica". "Contudo, estes conceitos baseiam--se em telhas planas que recorrem a tecnologia de silício cristalino e não de filme fino incorporado directamente na telha", aponta o investigador, que sublinha que o fabrico dos revestimentos para as células solares "baseia-se em processos atomísticos em vácuo, amigos do ambiente". Telhas "bonitas" e "energéticas", eis o propósito final.
O projecto Solar Tiles é um dos vários em curso na Universidade do Minho, no domínio da energia. A investigação centra-se em torno dos painéis fotovoltaicos, "para tentar aumentar a sua eficiência na transformação de energia luminosa em eléctrica, utilizando materiais poliméricos", explica a universidade. A investigação já dura há dois anos, mas o novo produto só será apresentado em 2011.
Para quando e qual o custo desta telha? RJordão

sábado, 30 de outubro de 2010

A RUÍNA


A Ruína

Peça num só acto.

A cena decorre nos nosso dias.

O cenário:

   Numa pequena sala rectangular, mal iluminada, estão dezoito homens sentados, distribuidos por detrás de nove mesas. Todos  se vestem de igual. Estão posicionados em “U” em relação a um orador que está de pé. Este tem na sua frente uma secretária metálica. Atrás, um grande quadro branco.
   As cadeiras utilizadas, são do tipo esplanada de “café de bairro”, dos subúrbios degradados, de um qualquer aglomerado populacional. Cada uma das mesas é ocupada por dois indivíduos. Estas são de construção básica, têm tampos de fórmica cinzenta. Condizem com o ambiente

Sobe o pano:

   Um silêncio profundo domina o espaço. Ninguém se move, com excepção do orador que de pé, por detrás da secretária, gesticula. Da boca, saem-lhe palavras mudas, para o público.
   Um ruído, de estática, no inicio quase inaudível, vai ganhando volume. Progressivamente  tornar-se-à ensurdecedor. O tempo passa sem que mais nada ocorra.  
   Finalmente, um movimento. No limiar da dor, um dos intervenientes, levanta-se e tenta sem êxito fazer-se ouvir.
   Outro se põe de pé, enrubescido pelo esforço, feito inutilmente, para que o escutem..
   Um outro, e mais outros se levantam, bradando a plenos pulmões.
   Os espectadores nunca saberão o teor das palavras vociferadas.
   Na abertura do “U” os oradores vão passando, alheios ao drama vivido pelos presentes.
   As vozes do grupo em uníssono abafado, pouco menos são que inúteis. Porém funcionam como um elemento aglutinador. Mantêm-no coeso.
   Num repente um dos membros da equipa levanta-se, despe a camisola, atira-a ao chão. O estrépito que se fazia ouvir, insuportável, no limitado espaço desvanece-se. Alguém na sombra dos bastidores, desliga o ruído de fundo. A voz ouve-se agora perfeitamente.
    Personagem E: - Abram os olhos e escolham quem realmente quer aprender, e não por simpatia, ou porque é um coitadinho, a quem vão tirar o subsídio.
  Rompe-se a união que caracterizava o grupo. Fica em causa o critério usado na triagem  de cada um dos elementos. Intrinsecamente o valor dos atributos individuais, no momento da selecção.
    O silêncio volta a dominar o ambiente.
   Um som cavo, acompanhado de um tremor, ganha força assustadoramente. Solta-se o verniz protector, a cor da tinta esbate-se. Em poucos segundos, todo o cenário se desmorona.
   Os intervenientes na cena, precipitam-se descontroladamente para a saída. É cada qual por si.
Caí o pano
(Ninguém aplaude)
                                                                  
                                                                  Por: Luís Contumélias