quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Hiato

Há muito tempo que não aparecia por aqui.
Hoje resolvi quebrar este hiato.
A razão deste intervalo deve-se ao facto de não ter um tema em especial para partilhar. É sempre mais fácil quando existem motivos.
Também não me apetecia muito falar sobre os enigmas do Centro como O Misterioso Caso do Papel Desaparecido ou A Conspiração do Papel Higiénico, até porque, já aqui foi tudo dito.
Outro assunto que poderia focar seria o das infiltrações da água nas instalações. Também esta questão já foi muito explorada, aliás, até temos o exemplo do nosso colega que teve o seu grande momento ao espalhar-se ao comprido mesmo nas “barbas” do nosso coordenador.
Menos mal, pois se tal acontecesse na presença do nosso Eng.º de certeza que ainda se tiravam algumas ilações de como funciona o escorregamento.
Já estou a imaginar...
Um quadro cheio de cálculos, para se achar a quantidade de água por metro² necessária, para que o efeito deslizamento e a consequente queda viessem a acontecer, tendo em conta a massa, área de apoio e a amplitude do movimento das articulações.
A ironia é que o colega que caiu é um profissional da construção civil e está farto de dizer que uma reparação num edifício começa sempre por cima, ou seja, pelo telhado.
É lógico, pois não vamos querer que chova nos equipamentos novos, nas paredes acabadas de pintar ou nos móveis por estrear. Muito menos andarmos a praticar patinagem artística.
Quanto à formação, só tenho a acrescentar que tudo vai correndo sobre rodas. Destaque para as instalações eléctricas onde temos trabalhado com afinco e determinação, sobre as ordens e o olhar atento do nosso formador. É sem dúvida um formador competente. Já o critério de avaliação deixa a dúvida no ar. Ao que parece, deve ser feito à sorte, sem qualquer distinção entre as competências e empenho de cada um.

Caros leitores fica aqui a promessa de que em breve regresso com outro tema:
A Teoria do Parafuso

Alberto Silva

2 comentários:

  1. Nem mais. Tou contigo. Também penso que há alguma injustiça nos critérios de avaliação, em alguns módulos. Quer dizer, os critérios são os mesmos para todos, mas o ênfase dado a cada área de avaliação varia conforme o formando. Para que no computo geral estejam todos dentro do mesmo nível. Nada pedagógico, digo eu. Quem se esforça fica frustrado, quem faz apenas o essencial risse na cara dos outros.
    Desde já me acuso. Fui eu o artista da patinagem. Não foi grave, mas podia ter sido. Agora já sabem a razão do insólito pedido ao Pai Natal. Uns pedem papel higiénico, sabão para lavar as mãos ou papel para as secar, alguns queriam mesmo era que parasse de chover dentro do Centro. Eu queria umas galochas com ventosas, porque tenho uma teoria parecida com a do Sr. Maslow. Não me preocupo com as necessidades fisiológicas ou com o conforto enquanto a minha integridade física estiver em perigo.

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  2. Um muito bom retomar. Retomar às publicações, entenda-se, amigo Alberto.
    Mal posso esperar pela "Teoria do Parafuso".
    Pessoalmente, já entrei em tal estado!
    Só me resta despedir.

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