segunda-feira, 8 de novembro de 2010

TELHA FOTOVOLTAÍCA- Uma solução

O projecto 'Solar Tiles', da Universidade do Minho e da Nova de Lisboa, é apresentado como 'inovador' em termos de tecnologia e investigação a 'nível mundial', no aproveitamento da energia solar através de telhas fotovoltaícas. Em breve, poderá surgir no mercado a nova telha, produtora de energia e também esteticamente atractiva, que suscita interesse de privados.

Quem pensa nas telhas de uma qualquer casa assume que elas têm apenas o papel de proteger a casa do clima, mas um grupo de investigadores das universidades do Minho e da Nova de Lisboa está a desenvolver um projecto de construção de telhas com capacidade de produzir energia fotovoltaíca. Um dia destes, todo o telhado de uma habitação será o seu principal ponto de fornecimento de energia, garantem os especialistas. Este projecto até já tem empresas interessadas e nesta altura está na fase de protótipo, como um segredo bem guardado.
Um conceito que na sua forma original até nem é nova, já que existem actualmente no mercado diversas variantes da "telha fotovoltaica". "Contudo, estes conceitos baseiam--se em telhas planas que recorrem a tecnologia de silício cristalino e não de filme fino incorporado directamente na telha", aponta o investigador, que sublinha que o fabrico dos revestimentos para as células solares "baseia-se em processos atomísticos em vácuo, amigos do ambiente". Telhas "bonitas" e "energéticas", eis o propósito final.
O projecto Solar Tiles é um dos vários em curso na Universidade do Minho, no domínio da energia. A investigação centra-se em torno dos painéis fotovoltaicos, "para tentar aumentar a sua eficiência na transformação de energia luminosa em eléctrica, utilizando materiais poliméricos", explica a universidade. A investigação já dura há dois anos, mas o novo produto só será apresentado em 2011.
Para quando e qual o custo desta telha? RJordão

7 comentários:

  1. O futuro é já hoje.
    Pessoalmente ainda alimento a esperança de o tempo que me resta de vida, ser usado nesta área. Notoriamente em franca expansão, está cada vez mais presente no quotidiano da produção de energia eléctrica. Sector em que apostámos.

    ResponderEliminar
  2. Muito boa apresentação num tema pertinente e interessante para todos - Ambiente, sustentabilidade e gestão dos recursos. Boa Jordão.
    Deixa-me no entanto, salientar que, apesar de já haver muito investimento neste campo,os Lobbies do petróleo, carvão e gás natural ainda mandam na energia mundial. Só quando se esgotarem todos os recursos naturais se partirá em força para as energias renováveis. Não haverá outra alternativa, no entanto a fase de transição está a encontrar obstáculos poderosos o que a torna mais lenta. Estou-me a referir concretamente à mega-produção de energia, pois a micro e média produção estão no bom caminho, tanto a nível científico, como de financiamento.

    Ricardo Coelho

    ResponderEliminar
  3. A tua pergunta diz tudo ou seja isto é tudo muito bonito, mas qual será a relação custo/beneficio.Esperemos que boa.Para mim seria ouro sobre azul. No entanto é bom saber que em Portugal também se faz investigação a sério em novas tecnologias.Estamos no bom caminho a esse respeito.

    ResponderEliminar
  4. Boa Jordão, já me imagino a montar telhados. Espero que Portugal evolua a ponto de podermos participar. Obrigado pelo artigo

    ResponderEliminar
  5. Amigo Emanuel, dentro dessa tua ironia construtiva vê o lado bom da coisa : se aprenderes a montar telhados ,logo saberás andar em cima dos mesmos, logo é só virem os painéis e montá-los. Não?!

    Ricardo Coelho

    ResponderEliminar
  6. O problema é: viabilidade econômica. Se os painéis são caros, e os equipamentos de regulagem, armazenamento e inversão são ainda mais caros, visto que precisa-se trocá-los a cada 10 anos, aproximadamente, imagino que as telhas não sejam mais baratas que os painéis. Nem mais eficientes.
    Gosto da criatividade e tudo mais, mas temos que ser realistas.

    ResponderEliminar
  7. Amigo, é por isso que ainda estão em estudo. Ainda bem que está a ser feito em Portugal, aumentando a eficiência e aumentando a produção, normalmente o preço baixa. Esperemos que a procura aumente e deixemos a lei da oferta e da procura funcionar. R.Jordão

    ResponderEliminar