Queremos fazer o trabalho, queremos montar o nosso sistema fotovoltaico, queremos ver resultados, mas o que é que acontece?
Acabamos por desperdiçar o nosso precioso tempo e horas de formação a olhar para os painéis bem arrumadinhos na parte de baixo da bancada e bem tapadinhos, para não se constiparem. Zelo do nosso formador.
A caixa de ferramenta (parecida à da imagem) tem algumas ferramentas, chaves de fenda dos 300 que, para o efeito, servem muito bem. O resto da caixa está preenchido com um “bem” muito precioso, o ar que nós respiramos.
A caixa é realmente muito bonita, mas falta-lhe tudo.
Não há alicates de cravar, não há cabo eléctrico apropriado, não há vontade, não há rigor, não há nada.
O material vai chegando paulatinamente, não sei se por culpa de uma requisição mal elaborada ou se estas não foram consideradas atempadamente.
Foi-se buscar calha técnica, mas não tínhamos maneira de fixá-la à estrutura. O cuspo por mais ácido que seja continua sem propriedades adesivas, e também não seria muito higiénico. Por isso o melhor é pedir o material adequado para se conseguir fixar o que quer que seja.
O acrílico prometido deve andar perdido no deserto, como o Moisés e a sua Tribo.
O Moisés não tinha grande sentido de orientação mas compensava ao ditar regras.
Parece que aqui se passa o mesmo, andamos um pouco perdidos, mas regras temos com fartura.
Consta que o mais importante é assinar o livro de ponto para justificar o dia.
Frustrante, querermos andar para a frente mas não nos deixam. É frustrante passarmos horas a olhar para as paredes porque não temos o material necessário.
Deixem-nos trabalhar.
Espero que para a próxima aula de 6 horas já haja o restante material, para continuarmos com o nosso projecto.
Se assim não for, sempre podemos fazer um jogo de cartas para passar o tempo.
O trunfo é paus
Quem perder, paga a bujeca na Cova Funda
Alberto Silva
Isto realmente está demais. Formandos interessados em aprender, mas sem condições nenhumas. Ainda por cima, o Governo quer nos retirar apoios, que contratualmente se comprometeu a cumprir, mas quer a nossa autorização, Ou seja querem que assinemos outro contrato, anulando o primeiro. Pois eu não autorizo, se me querem "comer" que "comam", mas não me comem por parvo.
ResponderEliminarComo é que é isso, novo contracto?...por aqui cortaram-nos na subsidio de transporte, quanto ao resto ficou igual. Já chegamos à conclusão (nós e formadores) que há modulo teóricos que ultrapassam a data final do dito contracto...mas que se passa aqui??..
ResponderEliminarCumprimentos,
João Mavioso
Pois a nós, querem que assinemos outro contrato onde está previsto um limite de 356 € na soma de todos os subsidios. Para já cortaram-me perto de 60€, mas durante o estágio vou ter de almoçar à minha conta. Não esquecer que,eu vivo a 40 Km do centro e tenho colegas a viver muito mais longe. O estágio não se sabe onde será, mas pode ser mais longe ainda.O que se passa é que estamos a ser vitimas de fraude.
ResponderEliminarViva!
ResponderEliminarDe certeza que não são obrigados a assinar nada...
Abraço
João Mavioso
Eu não tenho tanta certeza assim. Até hoje ainda não recebi a verba correspondente a este mês. Outras turmas,onde há quem já assinou o novo contrato, já receberam.Talvez seja coincidência!.
ResponderEliminarJá agora, sem indiscrição, a que dias costumam receber aí em Monção?
Caro Pedro e caro João Mavioso
ResponderEliminarTenho seguido a vossa conversa com bastante interesse.
Existe um contrato celebrado que tem que ser respeitado por ambas as partes e cujas cláusulas, de duração e de cessação, não estão de acordo com a comunicação feita na aula de 6ª feira.
Em baixo, relembramos as cláusulas 2ª e 8ª do contrato que foi assinado:
Cláusula 2ª
Local, duração e horário
1. O processo formativo é assegurado pelo primeiro outorgante decorrendo a formação nas instalações localizadas em R. ANTÓNIO JOSÉ BAPTISTA, 86 – APART. 276, no concelho de SETÚBAL ou noutras por ele indicadas, incluindo as instalações da entidade enquadradora da formação prática em contexto de trabalho.
2. A formação tem a duração de 2070 horas, com início em 2009/12/02, terminando em 2011/05/30 e decorre de acordo com os horários que vierem a ser fixados pelo primeiro outorgante.
Cláusula 8ª
Cessação do contrato
1. O contrato pode cessar por revogação, por rescisão de uma das partes ou por caducidade.
2. A rescisão por justa causa, por qualquer das partes, tem que ser comunicada à outra, por documento escrito ou carta registada, devendo dela constar o(s) respectivo(s) motivo(s).
3. O contrato de formação caduca quando se verificar a impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva, do segundo outorgante frequentar a acção de formação ou de o primeiro outorgante lha proporcionar.
Legalmente os contratos são para se cumprirem. Acredito que, todavia, os contratos possam ser renegociados mas para isso têm que ser licitamente comunicados e tem de haver um acordo mútuo.
Na minha opinião a falta de orçamento não é justa causa, logo depende de cada um a decisão de assinar ou não o novo contrato.
Como acredito viver num país democrático, cumpro com os meus deveres e espero que respeitem os meus direitos.
Aproveito para enviar um abraço ao pessoal de fotovoltaicos de Monção
Alberto Silva
Pessoal, O nosso contrato já contempla as alterações ao I.A.S. (index apoios sociais)-(clausula3ª, Artº2, alínea b), que podem ser actualizados todos os anos, abram os olhos. Ninguem tem que assinar novos contratos sem que o 1º seja anulado. E ninguem está a pensar que, quando assinou o 1º contrato, pagou 5€ para o registo do mesmo. Agora aparece um contrato fantasma, vindo não sei de onde, sem fundamento, em que não vos pediram valor nenhum para este ser registado. Muito estranho! Estrilhem, revoltem-se, mas não se acomodem. Neste caso a lei está do nosso lado. Eu também ainda não recebi nada até esta hora e não estou na vossa situação, amanhã não sei como irei para a formação, se pagar bilhete passo acima do tecto imposto, sem não pagar bilhete sugeito-me a ser multado, é o país que temos. Necessitamos de ser unidos e revoltarmo-nos contra o sistema, independentemente de perdermos algo. Lutenm pelos vossos direitos, exerçam a vossa cidadania! E contem comigo. R,J.
ResponderEliminarMas não se afastem do artigo do blogue que deu origem a esta discussão. Quanto á falta de material e á falta de organização e coordenação do curso, tam bem é razão para incumprimento do contrato estabelecido entre o Centro e os formandos , temos é que ser todos a RECLAMAR, é para isso que existe um livro de reclamações. Eu serei o primeiro a dar esse passo, estou farto de ser comido por parvo, e isso eu não sou, nem admito que me tomem como. Até amanhã a todos. R.J.
ResponderEliminarViva!
ResponderEliminarPedro, por aqui recebemos como bem lhes agrada..mas é quase sempre depois de dia 13. Houve uma excepção num mês em que recebemos a dia 6.
Por aqui continuamos com o mesmo contracto.Se quiserem outro tem que "pagar mais"!!...
Cumprimentos do pessoal de monção
João Paulo Mavioso
Desde o inicio do que foi escrito até aos comentários, só posso tirar uma conclusão para esses abutres ( não lhes chamo de xulos porque não são as mães deles que por aqui andam em formação): A educação e formação não são para serem servidas em seu proveito são para servirem as pessoas que que tanto descontaram para agora usufruirem de um direito consagrado na constituição da república.
ResponderEliminarTenham vergonha, escondam-se deixem de à boa maneira portuguesa de mandar a batata quente de uns para os outros onde sempre quem se ... é o mexilhão. Sim aquele bichinho que impede com toda a sua sagacidade e resistência, o desgaste da rocha.
Que país esperam os nossos filhos que para além da saúde também a educação é um negócio.
Querem-nos acabar com a formação mesmo no fim mas como bons Tugas, chegaremos ao fim nem que morramos na praia tal como um desembarque anfíbio em tempo de guerra. Como patriota que sou não me sinto bem num País mal governado; é como um navio com condições de navegar a ir ao fundo lentamente.
Coragem companheiros de luta!!!
RICARDO COELHO
Muito lamento que nada, ou quase nada, tenha evoluído para melhor!
ResponderEliminarLamento também que se mantenha o faz de conta, a que eu já estava habitudo, mas inconformado.
Ainda assim não me curei da decisão tomada no final do ano passado.
Recomendo o mesmo de sempre – calma, muita.
Um grande abraço a todos