Fotovoltaicos 001 fizeram um nome que veio para ficar. Pretende-se desta forma dar a conhecer, através da experiencia adquirida e aplicada no dia-a-dia. Continuamos a utilizar a blogosfera, para dar mais ênfase à nossa motivação e ao mesmo tempo tentaremos ajudar todos os que quiserem encontrar uma vantajosa alternativa energética. Limpa e silenciosa. Tudo por um futuro menos dependente do consumo de combustíveis fósseis. Apostando nas energias renováveis. Emanuel Santos
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Curto-Circuito
Dia 26 de Janeiro
Projecto do Sistema Solar Fotovoltaico
Foram três horas de bastante confusão para se calcular a potência nos conjuntos de módulos solares ligados em série ou em paralelo.
Metade da turma estava do lado do formador e defendia aquilo que havia sido transmitido. A outra metade defendia-se com unhas e dentes para demonstrar que estavam enganados.
No meio de tanta altercação, já se misturavam Watts com Amperes, tensões com corrente e a lei de Ohm desapareceu misteriosamente.
Não se chegou a bom porto, pois já ninguém ouvia ninguém.
O Formador aflito já delegava responsabilidades para outros sectores. É claro que foi apanhado de surpresa mas, de qualquer das maneiras, não se saiu lá muito bem, pois também ele já baralhava a contenda e os argumentos de que vinha munido, simplesmente, não foram suficientes.
Sem mais delonga, apresento a seguir os cálculos para se achar a potência no sistema em série ou no paralelo.
Potência
É o produto da tensão pela intensidade de corrente: P=U x I
P é a potência, medida em Watts
U é a tensão aplicada, medida em Volts
I é a corrente que circula, medida em Amperes
Aqui temos os mesmos valores por painel. Mas ao contrário do sistema anterior, agora soma-se a corrente e a tensão mantém-se.
Se multiplicarmos a corrente total pela tensão obteremos a potência do conjunto em paralelo
P = U x I = 12 volts x 16.64 Amperes ≅200 Watts
Conclusão
Analisando-se os casos vistos na ligação em série e na ligação em paralelo verificamos que ambos operam com valores de potência idênticos.
Nota: para se dimensionar um projecto na sua totalidade há que ter em conta outros itens, como a demanda, a produção diária dos módulos, a insolação, factores de correcção, autonomia, etc.
Projecto do Sistema Solar Fotovoltaico
Foram três horas de bastante confusão para se calcular a potência nos conjuntos de módulos solares ligados em série ou em paralelo.
Metade da turma estava do lado do formador e defendia aquilo que havia sido transmitido. A outra metade defendia-se com unhas e dentes para demonstrar que estavam enganados.
No meio de tanta altercação, já se misturavam Watts com Amperes, tensões com corrente e a lei de Ohm desapareceu misteriosamente.
Não se chegou a bom porto, pois já ninguém ouvia ninguém.
O Formador aflito já delegava responsabilidades para outros sectores. É claro que foi apanhado de surpresa mas, de qualquer das maneiras, não se saiu lá muito bem, pois também ele já baralhava a contenda e os argumentos de que vinha munido, simplesmente, não foram suficientes.
Sem mais delonga, apresento a seguir os cálculos para se achar a potência no sistema em série ou no paralelo.
Potência
É o produto da tensão pela intensidade de corrente: P=U x I
P é a potência, medida em Watts
U é a tensão aplicada, medida em Volts
I é a corrente que circula, medida em Amperes
Quando se ligam módulos em série, a tensão resultante é a soma da tensão de cada um deles (48V) e a corrente mantém-se (4.16Amp)
Utotal =12 V x 4 = 48 Volts
Se multiplicarmos a tensão total pela corrente, obteremos a potência do conjunto em série
P = U x I = 48 volts x 4.16 Amperes ≅200 Watts
Aqui temos os mesmos valores por painel. Mas ao contrário do sistema anterior, agora soma-se a corrente e a tensão mantém-se.
Se multiplicarmos a corrente total pela tensão obteremos a potência do conjunto em paralelo
P = U x I = 12 volts x 16.64 Amperes ≅200 Watts
Conclusão
Analisando-se os casos vistos na ligação em série e na ligação em paralelo verificamos que ambos operam com valores de potência idênticos.
Nota: para se dimensionar um projecto na sua totalidade há que ter em conta outros itens, como a demanda, a produção diária dos módulos, a insolação, factores de correcção, autonomia, etc.
Alberto Silva
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Novidades na tecnologia fotovoltaica
Célula termossolar capta energia da luz e do calor simultaneamente
imagem: Divulgação Célula termossolar, desenvolvido pela Fujitsu, é um componente híbrido de uma célula solar e de um gerador termoelétrico, capaz de gerar energia elétrica tanto a partir da luz do Sol quanto do calor presente no ambiente.
Célula termossolar
A célula híbrida, que consiste num dispositivo único, permite a captura simultânea de energia de duas fontes separadas, o que até agora só era possível combinando sistemas separados, como células solares e materiais termoelétricos.
O dispositivo pode ser o primeiro passo para viabilizar a chamada "colheita de energia", um conceito que tem vindo a ganha espaço entre cientistas e ambientalistas, e que visa converter várias formas de energia disponíveis no meio ambiente em eletricidade.
A célula termossolar é feita de materiais orgânicos, com baixo custo de fabricação e processamento.
Alterando os circuitos elétricos que conectam dois tipos de materiais semicondutores - tipo P e tipo N, referindo-se a positivo e negativo - o dispositivo pode funcionar como uma célula fotovoltaica ou como um gerador termoelétrico.
O segredo do avanço está num novo material orgânico, que é adequado para operar nos dois modos, solar e termoelétrico.
Sensores sem baterias
Segundo a empresa, o material é capaz de gerar eletricidade até mesmo a partir da luz presente num ambiente interno, sem necessidade de exposição direta ao Sol.
Colocar tudo num componente único pode ser importante, por exemplo, no campo médico, em sensores capazes de monitorar a temperatura corporal, a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos etc., sem precisar de baterias ou ligações elétricas.
A tecnologia também poderá ser usada no monitorizamento ambiental em áreas remotas, onde seria problemático ir periodicamente para trocar as baterias dos sensores.
A Fujitsu afirma que os seus cientistas vão se concentrar agora no aumento do desempenho da célula termossolar, que deverá estar no mercado por volta de 2015.
Colheita de energia
A colheita de energia é o processo de usar formas de energia disponíveis no meio ambiente, convertendo-as para eletricidade.
Hoje, a eletricidade é fornecida por uma central ou por baterias, o que exige fios para transmitir a eletricidade, a ou substituição constante da bateria ou sua retirada para recarregamento.
Nos anos recentes vem crescendo o interesse em usar a energia do ambiente, presente na forma de luz, vibrações, calor, ondas de rádio etc.
Várias técnicas para aproveitar essas formas de energia têm sido desenvolvidas, permitindo o uso de pequenos aparelhos sem a necessidade de fiação elétrica ou baterias.
A desvantagem é que a eletricidade produzida pelos dispositivos de colheita de energia é ínfima, sendo adequada, no atual estágio de desenvolvimento tecnológico, apenas para equipamentos de baixíssimo consumo de energia.
Daí a importância deste desenvolvimento, uma vez que a integração num único dispositivo da possibilidade de captar simultaneamente várias formas de energia - como luz e calor, ou luz e vibrações - pode gerar quantidades mais práticas de eletricidade.
Ferramentas para a colheita de energia
Há cerca de um ano, cientistas da Universidade de Stanford descobriram um processo diferente para mesclar a conversão térmica com a conversão fotovoltaica.
Mais recentemente, a IBM anunciou que celulares sem baterias poderão estar disponíveis dentro de cinco anos.
Outra área com avanços contínuos é a dos nanogeradores, voltados para a conversão das vibrações do ambiente em energia elétrica.
Fonte: I.Tecnológica
Pedro Pacheco
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Obrigado Sra. Directora
E porque o blogue não vive só do escárnio e do maldizer (como já foi provado muitas vezes) como muitos espíritos pobres o querem fazer parecer, vimos aqui retratar o que a utilidade do dinheiro público pode fazer: higiene nas casas de banho e o acabar do rally nas crateras da lua do centro de formação. Bom trabalho.
“Nada de extraordinário?”, perguntam com legitimidade alguns e eu próprio que vivi fora deste País e ainda hoje deparo-me com situações inacreditáveis, mas nunca é tarde para fazer bons trabalhos, enquanto houver vontade para tal.
Ricardo Coelho
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Estágio.
Faltam 11 semanas para o estágio.
A caminhada tem sido longa, mas começamos a ver a luz ao fundo.
Emanuel Santos
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Dito e feito.
Nas conversas de comboio, acerca de matérias discutidas e de necessidades faladas na véspera em aula.
Surge alguém que diz, porque não fazemos nos mesmos a bancada que vai ser necessária para apoiar os painéis fotovoltaicos?
Isto ainda não eram 8 horas da manha, mas como íamos ter 3 horas de serralharia, mais precisamente processos de ligação, era a altura ideal para por mão a obra.
Dito e feito, vejam o resultado.
O projecto.
O inicio.Está a ganhar forma!
3 Horas depois de começar.
...Isso...
Controlo de qualidade.
Então gostam? ...É claro que estou a falar do painel.
Retoques finais.
Pormenor da máxima importância, a nossa assinatura.
Agora só falta pintar e por um tampo.
Eu, eu estou do lado de cá da maquina.
Emanuel Santos
Eu, eu estou do lado de cá da maquina.
Emanuel Santos
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAÍCA
SERÁ A RADIAÇÃO SOLAR SUFICIENTE PARA SATISFAZER AS NECESSIDADES HUMANAS?
Façamos uns cálculos…
A radiação que nos chega do Sol tem uma intensidade, S=1367 W/m2, a chamada constante solar. A partir do valor de S e do raio da órbita da Terra R é fácil calcular a potência solar radiada pelo Sol:
P=S×4πR^2=3,87×〖10〗^26
Para termos a noção da grandeza deste número: a energia radiada pelo Sol num segundo daria para satisfazer as necessidades energéticas mundiais actuais durante um milhão de anos!
Desçamos à superfície da Terra. Aqui há dia e noite, há atmosfera com nuvens e os raios solares vão variando a sua inclinação ao longo do dia. Assim, verifica-se uma diminuição acentuada da radiação solar que incide na superfície terrestre relativamente ao espaço. Entrando com aqueles factores e considerando uma eficiência de conversão de 15%, sabe-se que:
A energia da radiação solar incidente sobre a Terra é cerca de 40 000 vezes o consumo actual mundial de energia eléctrica. Com a tecnologia actual, 20 m2 de painéis fotovoltaícos por pessoa seriam suficientes para satisfazer o consumo per capita português actual.
Por outras palavras seria até concebível cobrir toda a nossa necessidade de energia eléctrica com painéis solares fotovoltaícos! Pode-se ainda argumentar que a energia fotovoltaica:
-usa um “combustível” universal e gratuito;
-não polui;
-dura mais de 30 anos praticamente sem manutenção;
-é modular, logo facilmente expansível;
-melhora a estética dos edifícios, podendo substituir revestimentos (telhados, fachadas);
-melhora a rede eléctrica local e descentraliza a produção de energia;
O QUE NOS IMPEDE ENTÃO DE APLICAR MASSIVAMENTE CELULAS SOLARES FOTOVOLTAÍCAS?
Aceito todas as teorias. R.JORDÃO
Façamos uns cálculos…
A radiação que nos chega do Sol tem uma intensidade, S=1367 W/m2, a chamada constante solar. A partir do valor de S e do raio da órbita da Terra R é fácil calcular a potência solar radiada pelo Sol:
P=S×4πR^2=3,87×〖10〗^26
Para termos a noção da grandeza deste número: a energia radiada pelo Sol num segundo daria para satisfazer as necessidades energéticas mundiais actuais durante um milhão de anos!
Desçamos à superfície da Terra. Aqui há dia e noite, há atmosfera com nuvens e os raios solares vão variando a sua inclinação ao longo do dia. Assim, verifica-se uma diminuição acentuada da radiação solar que incide na superfície terrestre relativamente ao espaço. Entrando com aqueles factores e considerando uma eficiência de conversão de 15%, sabe-se que:
A energia da radiação solar incidente sobre a Terra é cerca de 40 000 vezes o consumo actual mundial de energia eléctrica. Com a tecnologia actual, 20 m2 de painéis fotovoltaícos por pessoa seriam suficientes para satisfazer o consumo per capita português actual.
Por outras palavras seria até concebível cobrir toda a nossa necessidade de energia eléctrica com painéis solares fotovoltaícos! Pode-se ainda argumentar que a energia fotovoltaica:
-usa um “combustível” universal e gratuito;
-não polui;
-dura mais de 30 anos praticamente sem manutenção;
-é modular, logo facilmente expansível;
-melhora a estética dos edifícios, podendo substituir revestimentos (telhados, fachadas);
-melhora a rede eléctrica local e descentraliza a produção de energia;
O QUE NOS IMPEDE ENTÃO DE APLICAR MASSIVAMENTE CELULAS SOLARES FOTOVOLTAÍCAS?
Aceito todas as teorias. R.JORDÃO
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Painéis Fotovoltaicos
13 Meses, 5 Dias, 5 horas e 20 minutos, foi o tempo que tivemos de esperar para ver oficialmente os primeiros painéis solares no centro de formação.
Painéis estes que irão servir para a nossa formação. Por isso daqui para a frente queremos mais e muito mais, para isso contamos com o Formador Júlio a quem desejamos as boas vindas a este grupo sedento de aprender.
Emanuel Santos
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Imagem
Uma vez que estamos a entrar na recta final da nossa formação teórica, porque não lavar a cara do nosso prezado e respeitado Blogue?
Visto que o Sol, hoje é motivo para nos levantarmos de madrugada e fazermos perto de uma centena e meia de quilómetros todos os dias, será futuramente o fundamento do nosso ganha-pão, nada melhor do que começar o dia a olhar para ele de frente.
Assim ofereço esta nova imagem a todos os fotovoltaicos da acção 001.
Emanuel Santos
Emanuel Santos
Subscrever:
Mensagens (Atom)