A energia fotovoltaica tem
registado um crescimento notável nos últimos anos.
Apesar do interesse que
ela desperta, apenas 1,5% da energia usada na Europa provém do sol. Várias
razões explicam esta percentagem reduzida. A energia solar é
descontínua, é difícil armazená-la e há, ainda, o custo elevado dos painéis
solares.
Quanto mais barata e eficiente for a energia solar, mais
pessoas estarão dispostas a comprar painéis solares.
No centro de Eletrônica e Micro técnica (CSEM) em Neuchatel, na Suíça os investigadores testam novas tecnologias para melhorar a eficiência da energia solar e torná-la mais atrativa para o mercado.
“Há duas grandes diferenças entre os antigos e
os novos painéis. Uma é visível, a outra é invisível. Nestas novas células
pode-se ver três bandas de cobre que permitem a extração da corrente, estão
cheios de linhas de prata. Neste caso, temos trinta linhas de cobre e menos
prata, há um ganho de cinco por cento em termos de custo de produção. É a
primeira diferença. A segunda diferença é invisível. Aqui acrescentou-se uma
camada nanométrica de uma outra forma de silício que permite um aumento da
tensão de quinze por cento, ou seja, um aumento do rendimento de 15 por cento”,
explica Christophe Ballif, director do Centro Fotovoltaico do (CSEM).
“Outra vantagem: quando colocamos esta geração de painéis
solares ao sol, verificamos que eles aquecem mas o rendimento diminui muito
menos em relação a este tipo de painéis, que são duas vezes menos rápidos. Em consequência, fazemos mais quilowatts por hora”.
O projeto do Centro Suíço de Eletrônica e Micro técnica é
desenvolvido com parceiros industriais.
Para os investigadores, a diminuição do custos das
tecnologias e a melhoria da eficiência energética dos módulos fotovoltaicos é
essencial para expandir o uso dos painéis solares.
Emanuel Santos
Web grafia. euronews.com
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