Fotovoltaicos 001 fizeram um nome que veio para ficar. Pretende-se desta forma dar a conhecer, através da experiencia adquirida e aplicada no dia-a-dia. Continuamos a utilizar a blogosfera, para dar mais ênfase à nossa motivação e ao mesmo tempo tentaremos ajudar todos os que quiserem encontrar uma vantajosa alternativa energética. Limpa e silenciosa. Tudo por um futuro menos dependente do consumo de combustíveis fósseis. Apostando nas energias renováveis. Emanuel Santos
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
O Melhor do meu trabalho…
Depois de um dia longo e árduo de trabalho com muito frio a poucos quilómetros da torre da Serra da Estrela, somos prendados por magníficas imagens…
A terminar a montagem de painéis num seguidor Solar
Quase no topo de Portugal Continental.
Depois dos painéis montados a boa disposição do Rui continua.
Amanha vamos para outras paragens... Vila Real
Emanuel Santos
domingo, 18 de novembro de 2012
Prevenção e segurança contra incêndio nas instalações Fotovoltaicas
Existe
cada vez mais edifícios equipados com instalações fotovoltaicas, isto é sem
dúvida, resultado das políticas (europeias) onde se dá incentivos à utilização
de energias renováveis, nomeadamente o privilégio dado a este recurso
energético.
A
rápida proliferação destas instalações poderá ter como consequência, a também
proliferação de instaladores menos escrupulosos, resultando daqui potenciais
riscos de segurança diretamente relacionados com o objetivo de lucros
imediatos.
Por
vezes, esta forma de trabalhar, resulta numa produção energética abaixo das
expetativas face ao incorreto dimensionamento e também falta de uma boa
conjugação de outras variáveis.
Em
alguns casos poder-se-á também verificar falta de precauções com a segurança,
tal como:
Ø
Contacto
físico com os módulos fotovoltaicos;
Ø
Descargas
atmosféricas;
Ø Incêndio.
Hoje vou me concentrar nos incêndios e os riscos para quem os combate. (Bombeiros)
Para o caso particular
de ocorrer um incêndio, existirá um risco acrescido, para o corpo de Bombeiros,
de serem eletrocutados ou sofrerem queimaduras na tentativa de controlar o
incêndio. Por outro lado, é bem provável que o corpo de bombeiros não tenha
conhecimento da existência da instalação fotovoltaica no edifício, o que acarreta
riscos acrescidos.
Dai a importância da sinalética.
Vamos debruçar-nos na
parte DC, tendo em conta que os danos provocados pela corrente elétrica ao
atravessar o corpo humano são distintos para os mesmos valores de tensão AC e
DC.
Por ex. para uma corrente
de 25mA, e na condição de corpo molhado, uma tensão DC acima de 60 V poderá
provocar lesões de graves consequências.
sabemos, estes
valores são largamente ultrapassados numa instalação fotovoltaica.
Soluções com segurança;
Deve-se garantir o espaço de manobra.
Deveremos garantir
espaço de manobra suficiente para a intervenção do corpo de Bombeiros.
Este espaço, entre os
30 e 50cm no mínimo, deverá permitir o acesso, na cobertura do edifício, a
todas as partes adjacentes aos módulos fotovoltaicos.
Quando dois componentes
elétricos ativos, com potencial distinto, entram em contacto podem gerar um
arco elétrico. O mesmo poderá verificar-se quando um circuito ativo é aberto
para a atmosfera, face à ionização do ar. A figura abaixo evidencia um arco
elétrico gerado por um curto-circuito em tensão reduzida (12V, 20A).
Arcos como
este podem chegar a produzir temperaturas entre os 3000º C e os 8000ºC, sendo
fácil de imaginar que qualquer pessoa por perto poderá sofrer queimaduras.
Acresce
ainda que muitos destes arcos, por serem tão potentes, poderão ser seguidos de
explosão.
Existe
um risco acrescido destas ocorrências associado a instalações DC, face às
instalações AC. Este acréscimo de risco deve-se ao facto de que nas instalações
DC a carga na tensão é constante, o que significa que o arco persiste enquanto
houver potência fornecida.
Emanuel Santos
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Hot spot ou ponto quente
Este fenómeno ocorrer
num módulo fotovoltaico que trabalhe a um nível de corrente que exceda a
reduzida capacidade de curto-circuito de uma única célula ou do grupo de
células do módulo.
A célula ou o grupo
de células afetadas são forçadas a uma polarização inversa, dissipando energia
que pode causar sobreaquecimento, danificando o seu encapsulamento e degradando
o desempenho de todo o módulo.
Várias causas
podem produzir essa reduzida corrente de curto-circuito, como a degradação das
células e uma iluminação não uniforme do módulo, sendo esta última particularmente
importante na integração dos módulos em edifícios, pois estes estão sujeitos a sombreamentos
diversos do seu envolventes árvores, edifícios, etc.
Se algo tapar o
módulo solar, de tal modo que uma célula fique totalmente ou parcialmente
obscurecida, esta célula passará a estar inversamente polarizada, atuando como
uma carga elétrica e convertendo a energia elétrica em calor. Se a corrente que
a atravessa for suficientemente elevada, poderá resultar no ponto quente já
mencionado.
Para prevenir a
ocorrência de pontos quentes, a corrente deve ser desviada da célula solar
através de uma derivação da corrente. Esta derivação da corrente é conseguida
através de um díodo de derivação ou bypass, com as células solares. Este
díodo impede o aparecimento de tensões inversas elevadas nas células solares.
Células danificada
Emanuel
Santos
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
O agradecimento.
Recentemente na nossa equipa tivemos a colaboração de uma estagiária.
Muito Jovem, com muita vontade de aprender e dar o seu
melhor…
O resultado final foi o seu Vídeo feito para nós…
MALUCA…
Continua a ser como foste aqui, trabalhadora e muito bem
desposta. Certamente que encontraras uma empresa que te valorize, mas acima de
tudo não deixes de querer ir mais alem, Continua que está no bom caminho.
Emanuel Santos
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Alemanha produz mais energia solar que 20 centrais nucleares
Entre o meio-dia dos passados dias 25 e 26 de Maio a produção de energia solar na Alemanha atingiu os 22 mil megawatts hora, ou seja um recorde mundial equivalente ao que produziriam 20 centrais nucleares em plena potencia.
Portugal é um dos Países da Europa com maior disponibilidade de radiação solar. Uma forma de dar ideia desse fato é em termos do número de horas de sol, que varia entre 2200 e 3000 para Portugal e para a Alemanha varia entre 1200 e 1700 horas. Contudo, este recurso tem sido muito mal aproveitado para usos energéticos.
Assim não usemos o Sol só para nos bronzear, mas para alavancar o País energeticamente.
Emanuel Santos
terça-feira, 29 de maio de 2012
MINIGERAÇÃO: UM INVESTIMENTO COM RETORNO GARANTIDO
A minigeração é uma oportunidade de negócio limpo e verde, à qual todos os consumidores de energia em regime de baixa tensão podem aderir através da inscrição no sítio Renováveis na Hora e que permite instalar um sistema de produção de eletricidade para venda da mesma à rede de distribuição pública num regime bonificado, ou seja, usufruindo de taxas com valor superior ao preço de compra durante quinze anos. É um investimento que, para além de economicamente viável, é extremamente rentável, permite reduzir a dependência energética face ao país e ao exterior, promovendo uma economia sustentável baseada em valores ambientais que protegem o planeta. Por tudo isto e muito mais, tem muitos e bons motivos para ser produtor de energia.Emanuel Santos
domingo, 22 de abril de 2012
Bombas de Calor.
“...retiram o máximo do calor ambiente do ar, da água ou da terra...”
As bombas de calor podem ser de diversos tipos, ar/ar, ar/água, água/água. A energia pode ser absorvida do ar (ambiente) ou da água (lençóis freáticos, furos artesianos), e transformada em energia térmica para climatização.
Hoje em dia, o aquecimento apenas elétrico, a gás ou a gasóleo não é recomendável. A elétricidade é demasiada cara para ser consumida em produção de calor directo. E as outras energias de que falo atrás derivadas do petróleo também não são a solução ideal. Por isso é mais económico para nós e para o ambiente utilizar uma pequena porção de energia elétrica (produzida a partir de centrais hidroelétricas e estações eólicas ou as micro gerações solares), e a maior parte obter-la gratuitamente absorvida do ambiente. É exactamente isto que faz uma Bomba de Calor...
Estes equipamentos retiram o máximo de calor do ambiente, do ar, ou da terra e multiplicam-no, utilizando um consumo mínimo de energia elétrica. Transforma o calor que existe no meio ambiente na fonte de climatização das habitações. Utilizam 1/3 de energia elétrica e através de um sistema termodinâmico absorvem do ambiente os restantes 2/3.
As bombas de calor podem ser de diversos tipos, ar/ar, ar/água, água/água. A energia pode ser absorvida do ar (ambiente) ou da água (lençóis freáticos, furos artesianos), e transformada em energia térmica para climatização.
Hoje em dia, o aquecimento apenas elétrico, a gás ou a gasóleo não é recomendável. A elétricidade é demasiada cara para ser consumida em produção de calor directo. E as outras energias de que falo atrás derivadas do petróleo também não são a solução ideal. Por isso é mais económico para nós e para o ambiente utilizar uma pequena porção de energia elétrica (produzida a partir de centrais hidroelétricas e estações eólicas ou as micro gerações solares), e a maior parte obter-la gratuitamente absorvida do ambiente. É exactamente isto que faz uma Bomba de Calor...
O objetivo é aquecer a água através dos coletores solares e a bomba servirá como apoio.
Este sistema sistema está equipado com 10 coletores solares para ajudar a aquecer a água da piscina...
Emanuel Santos
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