domingo, 30 de maio de 2010

Louco ou sonhador?


Um dia vou montar um painel solar assim, como na imagem.
Nesse dia a energia será enviada para as nossas casas por blutooth ou algo parecido.
Nesse dia, pensamos e a luz liga-se, tudo será inteligente e magico como um piscar de olhos.
Talvez seja loucura ou serei um sonhador?
Emanuel Santos

sábado, 22 de maio de 2010

O FUTURO HOJE


     Cada dia mais pessoas estão conscientes de que usando adequadamente, técnicas de energia fornecem uma ferramenta para alcançar o desenvolvimento, mas que a continuação das tendências atuais podem degradar o ambiente e promover uma existência sórdida. O problema não é saber quanta energia precisamos, ou quanto custou, ou sei agora, que as tecnologias que precisamos desenvolver, ou como vamos distribuir energia. O problema é saber se nós sabemos o real significado do que é tudo isso.
     Sociologicamente, que impôs um modo de vida esbanjador de energia, mas acho que a sociedade espontaneamente adotar um estilo de vida mais energia conservadora e respeitadora do meio ambiente é apenas uma hipótese. Agora, num mundo em fase de profundas mudanças sócio-econômicas e tecnológicas, e não é fácil para uma pausa e refletir.
     A energia solar é a única fonte renovável que pode fornecer condições de vida que convença mais de dois bilhões e meio de pessoas em todo o mundo. Todas as sociedades antigas homenagem ao sol O montante anual de energia solar incidente na Terra é dez vezes as reservas de combustíveis fósseis e urânio juntos. O Sol é a fonte de quase todas as fontes de energia renováveis.
     Você não pode tentar prever o que será a maior experiência em desenvolvimento de aplicações fotovoltaicas a partir do ano 2002, já que todos estão sendo consolidadas. Nem deve conhecer e analisar as evoluções ao longo dos últimos vinte anos para perceber o grande futuro que aguarda a tecnologia fotovoltaica. Desde que a conservação das fontes de energia não-renováveis passou a ser tratada como uma necessidade, evolução que se verificou no uso de energias renováveis tem sido espectacular. O mercado atual PV cresce fortemente a uma taxa superior a 17% anualmente. Estão sendo produzidos e grandes progressos significativos na articulação do mercado. Mas agora, a inércia existente favorece a mais poluente das fontes de energia, devido ao mau funcionamento de um sistema de preços que reflete seu custo real não é real económica, social e ambiental. No entanto, o sector da energia está evoluindo abrangidos sobre a importância que hoje é a liberalização econômica e proteger o ambiente natural.
     Energia fotovoltaica fornece uma oportunidade para reduzir custos administrativos. Por exemplo, para a aplicação da energia solar não exigem normas de segurança especiais ou restrições de escape, ou regulamentos especiais em matéria de resíduos, estações de controle ou de poluição.
     Como principal característica de sua força e seu futuro, essa energia mostra excelente capacidade de trabalhar com outras fontes de energia. Achamos que trabalham com energia fotovoltaica usinas nucleares, hidrelétricas, e de todos os tipos. Mostrando a versatilidade da energia fotovoltaica é muito grande, existem meios que outros trabalham com a rede de distribuição de electricidade, andar de camelo, outros montados em um satélite artificial, em cima de um semáforo, um relógio de pulso, no Pólo Sul, e assim por diante. A lista é tão grande quanto diversificada.
     Se apenas 2% dos edifícios europeus sistemas fotovoltaicos disponíveis poderia criar cerca de 100.000 empregos. Tecnologia fotovoltaica acabará por produzir um efeito multiplicador no emprego, dado que a grande maioria dos empregos são gerados nas áreas de destino da instalação. Além do uso fotovoltaica é especialmente benéfico, pois garante a continuidade no tempo sem sazonalidade, é distribuído em todo o país e, especificamente nas áreas que mais necessitam do estímulo do desenvolvimento econômico.
     Os governos ocidentais estão redefinindo seus papéis no setor de energia, ea atração que esta mudança está forçando as grandes empresas a acompanhar de perto as mudanças que estão sendo introduzidas. A maioria das mudanças políticas em curso fazem parte de uma dessas cinco categorias: a redução dos subsídios aos combustíveis fósseis; redirecionar as despesas em investigação e desenvolvimento (P & D) em novas tecnologias, elaboração de nova legislação; redirecionar ajuda energética aos países em desenvolvimento e previamente fechado para abrir os mercados de energia para mais participantes e maior concorrência.
                                                                                                           Luís Contumélias
In: Energias Renováveis

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Não há como a vida de cão.


Temos ar condicionado às janelas abertas e à porta da sala
E verdade que o País está a passar por um período de contenção, mas chegar a uma sala de aulas as 8 Horas da manha e estar muito mais calor dentro do que fora é terrível, estamos em Maio como será os meses à frente?
Excelentíssimo Director está formalmente convidado a visitar a nossa sauna… UPS, desculpe sala 257 onde decorre o curso de Técnicos instaladores de sistemas solares Fotovoltaicos. Desculpe, pode vir em mangas de camisa.  
Emanuel Santos

terça-feira, 18 de maio de 2010

Brincadeiras + mal entendidos = discussão


Resultado, nem sempre a discussão ganha. Hoje pudemos assistir a um sincero pedido de desculpas em público pelo mal entendido da véspera entre dois colegas. Foi um acto de coragem e merece os meus parabéns por contribuírem para o bom clima da nossa turma. Posso só acrescentar que este humilde acto serve de exemplo para todos nós. Obrigado
Emanuel Santos

terça-feira, 11 de maio de 2010

Incentivo sem encorajamento


Fui encorajado na disciplina de STC a criar este blogue para a turma, com o objectivo de todos participarem. Certo, certo é que tal não tem acontecido, nem mesmo quem encorajou se dignou a dizer, “estive aqui” quem sabe, deixar um comentário???
Emanuel Santos

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Faz o que te digo mas não faças o que eu faço!

Uma das regras dos centros de formação, é que bebida alcoólica não entra.
Parece que se esqueceram de dizer que o director e seus adjuntos estão isentos, nalguns dias.   


   Obs.: A foto que ilustrava esta publicação foi retirada a pedido do Senhor Director do Centro de Formação de Setúbal.

Eça de Queiroz




Em CLC 6 falámos de um personagem interessante no meu ponto de vista. Afonso da Maia.





Afonso da Maia era baixo, maciço, de ombros quadrados e fortes. A sua cara larga, o nariz aquilino e a pele corada. O cabelo era branco, curto e a barba branca e comprida. Como dizia Carlos: “lembrava um varão, um D. Duarte Meneses ou um Afonso de Albuquerque”.  

É um homem requintado nos gostos. Quanto era jovem aderiu aos ideais do Liberalismo.

Apesar algumas mudanças na vida, Afonso não se esquecia Inglaterra principalmente quando a contrastava com a Lisboa “miguelista”.
A desilusão que sentia era falada entre amigos, mas as suas palavras, como que voavam até Queluz onde estava o Rei. Em consequência a polícia invadiu a sua casa em Benfica «a procurar papéis e armas escondidas». Afonso, com o filho nos braços e a mulher a tremer ao seu lado, viu toda a sua casa ser revistada sem nada encontrarem.
Poucas semanas depois partiu para Inglaterra com a esposa e filho.

A sua mãe morre de apoplexia e a sua tia Fanny foi para Richmond para completar a felicidade de Afonso.

Em Inglaterra, Afonso sentia que sua mulher não era feliz. E só se satisfazia à noite quando se refugiava no sótão com as criadas portuguesas para aí rezarem ave-marias, odiava tudo o que era inglês, protegendo o seu filho como se, de uma praga se tratassem. Para educar Pedro mandou vir de Lisboa o padre Vasques, que passou a ensinar-lhe as declinações latinas, sobretudo a cartilha, para desgosto de Afonso. 

Afonso decide voltar a Benfica, mas Maria Eduarda definhava lentamente. Afonso encontrava a cada momento pelos corredores outras figuras canónicas. Afonso num ateísmo rancoroso quereria as igrejas fechadas como os mosteiros, as imagens escavacadas a machado, uma matança de reverendos...

A esposa de Afonso morre, e Pedro sofre e passa os dias no cemitério para desgosto de Afonso que vê um filho fraco, como que a seguir os passos da mama.
... “Mas um dia, excessos e crises findaram. Pedro da Maia amava! Era um amor à Romeu”.

Foi um amor de Pedro que Afonso desaprovara devido às origens de Maria, por ser filha de um assassino. Mesmo assim Pedro foi contra seu Pai. Saiu de casa e casou as escondidas.
Desta relação nasceram dois filhos, um deles é Carlos da Maia.

Carlos passa a infância com o avô, em Santa Olávia, formando-se em Coimbra. Afonso regressa a Lisboa, ao Ramalhete, vinte e cinco anos desde a última vez que tinha estado em Lisboa, devido ao trabalho de Carlos ser em Lisboa.
Longe de ser velho borralheiro, Afonso naquela idade não tinha uma dor ou doença e atribuía isso aos seus banhos matinais nas águas frias, e fazia isso religiosamente como de uma oração se tratasse.
Afonso amava os seus livros, o aconchego da sua poltrona, como dizia, “era simplesmente um egoísta.”
Mas não era, parte de seu rendimento era para a caridade, amava os fracos e os pobres, as crianças em Santa Olávia corriam para Afonso, porque era carinhoso e paciente. “Tudo o que vive lhe merecia amor — e era dos que não pisam um formigueiro e se compadecem da sede de uma planta”.
Afonso, não era homem de sair à rua para conversar, era reservado, preferia um bom livro junto ao fogão que lhe lembrava Inglaterra, com o seu velho gato aos pés, com o nome de Bonifácio: depois, ao chegar à idade do amor e da caça, fora-lhe dado o apelido mais cavalheiresco de «D. Bonifácio de Calatrava»: agora, dorminhoco e obeso, entrara definitivamente no remanso das dignidades eclesiásticas, e era o «Reverendo Bonifácio»...
Assim posso concluir que Afonso tem ou tinha altos e firmes princípios morais. Que é ou era o símbolo do velho Portugal que contrastava com o novo Portugal. Tinha sonhos de um Portugal impossível por falta de homens capazes.

Emanuel Santos