Até meados do século 20, o que era importante era a produção.
As condições de trabalho nunca foram levadas em conta, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou mesmo à morte dos trabalhadores. Para ajudar contribuíam dois factores, uma mentalidade em que o valor da vida humana era pouco mais que desprezível e uma total ausência por parte dos Estados de leis que protegessem o trabalhador.
Mas apenas a partir da década de 50 / 60, surgiram as primeiras tentativas sérias de integrar os trabalhadores em actividades devidamente adequadas às suas capacidades.
Actualmente em Portugal já existe legislação que permite uma protecção eficaz de quem Trabalha com respeito a Segurança higiene no trabalho, devendo a sua aplicação ser entendida como o melhor meio de beneficiar simultaneamente as Empresas e os Trabalhadores na salvaguarda dos aspectos relacionados com as condições ambientais e de segurança de cada posto de trabalho.
A utilização de EPC’s pelas empresas é uma técnica que visa proteger todas as pessoas contra riscos que não são possíveis evitar ou reduzir.
Exemplos de protecção colectiva: Corrimão, iluminação, barreira anti-queda para pessoas e materiais, rede apara corpos, ventilação e isolamento de máquinas ruidosas, etc.
Os EPI’s têm como objectivo, a prevenção em trabalhos de risco imediato ou lesões a médio e longo prazo devido a exposição prolongada, não nos podemos esquecer que eles são a nossa última barreira contra a lesão.
A formação para o uso dos equipamentos é fundamental porque nos habilita a usá-los de forma correcta. Estas formações motivam as pessoas a não negligenciar a protecção.
Assim chego a conclusão de que o Ambiente, a segurança, a higiene e a saúde no trabalho está à distância da boa vontade de cada um de nós. Por isso devemos investir na nossa segurança e saúde para sermos beneficiados.
Emanuel Santos