segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dito e feito. está terminado

A nossa bancada de trabalho esta completa. Pintada, com tampo e com os painéis...















Desenho de Manuel João Pires
Fotos de Emanuel Santos

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Curto-Circuito

Dia 26 de Janeiro
Projecto do Sistema Solar Fotovoltaico
 Foram três horas de bastante confusão para se calcular a potência nos conjuntos de módulos solares ligados em série ou em paralelo.
Metade da turma estava do lado do formador e defendia aquilo que havia sido transmitido. A outra metade defendia-se com unhas e dentes para demonstrar que estavam enganados.
No meio de tanta altercação, já se misturavam Watts com Amperes, tensões com corrente e a lei de Ohm desapareceu misteriosamente.
Não se chegou a bom porto, pois já ninguém ouvia ninguém.
O Formador aflito já delegava responsabilidades para outros sectores. É claro que foi apanhado de surpresa mas, de qualquer das maneiras, não se saiu lá muito bem, pois também ele já baralhava a contenda e os argumentos de que vinha munido, simplesmente, não foram suficientes.
Sem mais delonga, apresento a seguir os cálculos para se achar a potência no sistema em série ou no paralelo.

Potência
 É o produto da tensão pela intensidade de corrente: P=U x I
P é a potência, medida em Watts
U é a tensão aplicada, medida em Volts
I é a corrente que circula, medida em Amperes















            
 Quando se ligam módulos em série, a tensão resultante é a soma da tensão de cada um deles (48V) e a corrente mantém-se (4.16Amp)
Utotal =12 V x 4 = 48 Volts
Se multiplicarmos a tensão total pela corrente, obteremos a potência do conjunto em série
P = U x I = 48 volts x 4.16 Amperes ≅200 Watts














 Aqui temos os mesmos valores por painel. Mas ao contrário do sistema anterior, agora soma-se a corrente e a tensão mantém-se.






Se multiplicarmos a corrente total pela tensão obteremos a potência do conjunto em paralelo
P = U x I = 12 volts x 16.64 Amperes ≅200 Watts

Conclusão
Analisando-se os casos vistos na ligação em série e na ligação em paralelo verificamos que ambos operam com valores de potência idênticos.

Nota: para se dimensionar um projecto na sua totalidade há que ter em conta outros itens, como a demanda, a produção diária dos módulos, a insolação, factores de correcção, autonomia, etc.

Alberto Silva

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Novidades na tecnologia fotovoltaica





Célula termossolar capta energia da luz e do calor simultaneamente




imagem: Divulgação Célula termossolar, desenvolvido pela Fujitsu, é um componente híbrido de uma célula solar e de um gerador termoelétrico, capaz de gerar energia elétrica tanto a partir da luz do Sol quanto do calor presente no ambiente.



Célula termossolar



A célula híbrida, que consiste num dispositivo único, permite a captura simultânea de energia de duas fontes separadas, o que até agora só era possível combinando sistemas separados, como células solares e materiais termoelétricos.
  O dispositivo pode ser o primeiro passo para viabilizar a chamada "colheita de energia", um conceito que tem vindo a ganha espaço entre cientistas e ambientalistas, e que visa converter várias formas de energia disponíveis no meio ambiente em eletricidade.
  A célula termossolar é feita de materiais orgânicos, com baixo custo de fabricação e processamento.

  Alterando os circuitos elétricos que conectam dois tipos de materiais semicondutores - tipo P e tipo N, referindo-se a positivo e negativo - o dispositivo pode funcionar como uma célula fotovoltaica ou como um gerador termoelétrico.

  O segredo do avanço está num novo material orgânico, que é adequado para operar nos dois modos, solar e termoelétrico.

  Sensores sem baterias

  Segundo a empresa, o material é capaz de gerar eletricidade até mesmo a partir da luz presente num ambiente interno, sem necessidade de exposição direta ao Sol.

  Colocar tudo num componente único pode ser importante, por exemplo, no campo médico, em sensores capazes de monitorar a temperatura corporal, a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos etc., sem precisar de baterias ou ligações elétricas.

A tecnologia também poderá ser usada no monitorizamento ambiental em áreas remotas, onde seria problemático ir periodicamente para trocar as baterias dos sensores.

A Fujitsu afirma que os seus cientistas vão se concentrar agora no aumento do desempenho da célula termossolar, que deverá estar no mercado por volta de 2015.

Colheita de energia

  A colheita de energia é o processo de usar formas de energia disponíveis no meio ambiente, convertendo-as para eletricidade.

  Hoje, a eletricidade é fornecida por uma central ou por baterias, o que exige fios para transmitir a eletricidade, a ou substituição constante da bateria ou sua retirada para recarregamento.
  Nos anos recentes vem crescendo o interesse em usar a energia do ambiente, presente na forma de luz, vibrações, calor, ondas de rádio etc.
  Várias técnicas para aproveitar essas formas de energia têm sido desenvolvidas, permitindo o uso de pequenos aparelhos sem a necessidade de fiação elétrica ou baterias.

A desvantagem é que a eletricidade produzida pelos dispositivos de colheita de energia é ínfima, sendo adequada, no atual estágio de desenvolvimento tecnológico, apenas para equipamentos de baixíssimo consumo de energia.

Daí a importância deste desenvolvimento, uma vez que a integração num único dispositivo da possibilidade de captar simultaneamente várias formas de energia - como luz e calor, ou luz e vibrações - pode gerar quantidades mais práticas de eletricidade.

Ferramentas para a colheita de energia

Há cerca de um ano, cientistas da Universidade de Stanford descobriram um processo diferente para mesclar a conversão térmica com a conversão fotovoltaica.

Mais recentemente, a IBM anunciou que celulares sem baterias poderão estar disponíveis dentro de cinco anos.

Outra área com avanços contínuos é a dos nanogeradores, voltados para a conversão das vibrações do ambiente em energia elétrica.

Fonte: I.Tecnológica



 Pedro Pacheco

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Obrigado Sra. Directora




E porque o blogue não vive só do escárnio e do maldizer (como já foi provado muitas vezes) como muitos espíritos pobres o querem fazer parecer, vimos aqui retratar o que a utilidade do dinheiro público pode fazer: higiene nas casas de banho e o acabar do rally nas crateras da lua do centro de formação. Bom trabalho.
“Nada de extraordinário?”, perguntam com legitimidade alguns e eu próprio que vivi fora deste País e ainda hoje deparo-me com situações inacreditáveis, mas nunca é tarde para fazer bons trabalhos, enquanto houver vontade para tal.

Ricardo Coelho

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Estágio.


Faltam 11 semanas para o estágio.

A caminhada tem sido longa, mas começamos a ver a luz ao fundo.

Emanuel Santos 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dito e feito.

Nas conversas de comboio, acerca de matérias discutidas e de necessidades faladas na véspera em aula.
Surge alguém que diz, porque não fazemos nos mesmos a bancada que vai ser necessária para apoiar os painéis fotovoltaicos?  
Isto ainda não eram 8 horas da manha, mas como íamos ter 3 horas de serralharia, mais precisamente processos de ligação, era a altura ideal para por mão a obra.
Dito e feito, vejam o resultado.

                            O projecto.
                     O inicio.
 Está a ganhar forma!
 3 Horas depois de começar.
 ...Isso...
Controlo de qualidade.
Então gostam? ...É claro que estou a falar do painel.
Retoques finais.

 Pormenor da máxima importância, a nossa assinatura. 


Agora só falta pintar e por um tampo.      
Eu, eu estou do lado de cá da maquina.
Emanuel Santos

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAÍCA

SERÁ A RADIAÇÃO SOLAR SUFICIENTE PARA SATISFAZER AS NECESSIDADES HUMANAS?


Façamos uns cálculos…

A radiação que nos chega do Sol tem uma intensidade, S=1367 W/m2, a chamada constante solar. A partir do valor de S e do raio da órbita da Terra R é fácil calcular a potência solar radiada pelo Sol:

P=S×4πR^2=3,87×〖10〗^26

Para termos a noção da grandeza deste número: a energia radiada pelo Sol num segundo daria para satisfazer as necessidades energéticas mundiais actuais durante um milhão de anos!

Desçamos à superfície da Terra. Aqui há dia e noite, há atmosfera com nuvens e os raios solares vão variando a sua inclinação ao longo do dia. Assim, verifica-se uma diminuição acentuada da radiação solar que incide na superfície terrestre relativamente ao espaço. Entrando com aqueles factores e considerando uma eficiência de conversão de 15%, sabe-se que:

A energia da radiação solar incidente sobre a Terra é cerca de 40 000 vezes o consumo actual mundial de energia eléctrica. Com a tecnologia actual, 20 m2 de painéis fotovoltaícos por pessoa seriam suficientes para satisfazer o consumo per capita português actual.


Por outras palavras seria até concebível cobrir toda a nossa necessidade de energia eléctrica com painéis solares fotovoltaícos! Pode-se ainda argumentar que a energia fotovoltaica:

-usa um “combustível” universal e gratuito;

-não polui;

-dura mais de 30 anos praticamente sem manutenção;

-é modular, logo facilmente expansível;

-melhora a estética dos edifícios, podendo substituir revestimentos (telhados, fachadas);

-melhora a rede eléctrica local e descentraliza a produção de energia;

O QUE NOS IMPEDE ENTÃO DE APLICAR MASSIVAMENTE CELULAS SOLARES FOTOVOLTAÍCAS?

Aceito todas as teorias. R.JORDÃO

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Painéis Fotovoltaicos

13 Meses, 5 Dias, 5 horas e 20 minutos, foi o tempo que tivemos de esperar para ver oficialmente os primeiros painéis solares no centro de formação.
Painéis estes que irão servir para a nossa formação. Por isso daqui para a frente queremos mais e muito mais, para isso contamos com o Formador Júlio a quem  desejamos as boas vindas a este grupo sedento de aprender. 


 













Emanuel Santos

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Imagem


Uma vez que estamos a entrar na recta final da nossa formação teórica, porque não lavar a cara do nosso prezado e respeitado Blogue?
Visto que o Sol, hoje é motivo para nos levantarmos de madrugada e fazermos perto de uma centena e meia de quilómetros todos os dias, será futuramente o fundamento do nosso ganha-pão, nada melhor do que começar o dia a olhar para ele de frente.
Assim ofereço esta nova imagem a todos os fotovoltaicos da acção 001. 


Emanuel Santos