quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Será que alguém me pode esclarecer algumas dúvidas que tenho?


   Será que alguém me pode esclarecer algumas dúvidas que tenho?
   Lá vai.
  Porque é que cursos, se bem que de outra áreas, começaram depois do nosso, já têm práticas, e no nosso caso, painéis solares nem vê-los 
   Porque é que esses cursos, já fizeram uma saída em visita de estudo, ao local de interesse da área deles, e nos painéis solares nem vê-los?
   Porque é que para nós é só blá, blá, e painéis solares nem vê-los?

Emanuel Santos


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

REUNIÕES EM HORÁRIO DE FORMAÇÃO


     Aconteceu de novo.
    Pela segunda vez fomos contemplados com 40 minutos de ausência de Formador, em horário destinado à formação.
     Laconicamente, à entrada da sala 257, e cerca das 11 horas, fomos informados, que a Formadora chegaria atrasada…a informação clara, e em cima da hora, foi-nos transmitida informalmente por um nosso companheiro…
     Assim pela segunda vez, ficámos a secar à porta da sala, tal como se fossemos miúdos em idade escolar. Exactamente! O regulamento interno não permite que os formandos se mantenham em sala, na ausência de Formador. Talvez para que, no meu caso, não danifique o meu próprio portátil, e depois ter de me haver em casa com os netos…
     Tudo isto seria de menor importância, se não tivéssemos até ao momento, sido lesados em 80 minutos de muito preciosa (ou nem tanto) formação. Também aqui não se aplica o rigor do regulamento interno, no que diz respeito ao cumprimento de horários…a saída em final de dia, é “ferozmente” disputada ao segundo, pois nenhum Formador quer ser chamado ao Purgatório.
     Pergunto então: não será altura do referido Purgatório, ser chamado ao Inferno?
     Dura lex sed lex.

                                       Luís Contumélias

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Muito obrigado por nos seguir


Fiquei contente ao saber que temos alguém que siga o nosso blogue dia a dia.
E mais ainda, que divulga o mesmo a outros, por vezes aos visados dos nossos comentários.
A si, sim é mesmo para si que está desse lado, muito obrigado por nos seguir.
Se continuarmos assim quem sabe se não formaremos um clube de fãs.  
Emanuel Santos

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A DAMA DE FERRO...


É com alguma facilidade que criticamos o que está errado, mas quando é para dizer bem publicamente, temos receio e não queremos passar por engraxadores…  
Não posso deixar de referir esta acção formativa de hoje, por ter dado inicio hoje a mesma acção, e com a respectiva apresentação que é da praxe no início de cada módulo. Não querendo ferir susceptibilidades dos restantes formadores. Hoje assisti à melhor apresentação que alguma vez vi neste centro de formação.
Tomo a liberdade de chamar à referida formadora em causa, a “dama de ferro”, digna deste nome que lhe atribuo por capacidade da própria, pela sua determinação, coragem, e acima de tudo, o objectivo de ensinar.
Este referido módulo UFCD-13 poderá “pecar por ser escasso”, mas não tenho a menor dúvida que já iniciei a minha aprendizagem deste módulo.
Entendo que se deve denunciar também o que de bom este Centro de Formação tem ao nível de recursos humanos…
Nelson Domingos

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dimensionamento de Sistemas Solares Fotovoltaicos



1 – Painel Solar
2 – Controlador de carga das Baterias
3 – Baterias
4 – Inversor 12V DC – 230 AC

Como dimensionar um Sistema Solar Fotovoltaico ?

O dimensionamento do sistema fotovoltaico é simples. Quando se aplica uma tensão e alguns pontos de consumo, é necessário o conhecimento básico de alguns valores e grandezas:  
·         Volt (V) é usado para medir Tensões.
·         Ampere (A) é usado para medir Corrente.
·         Watt (W) é utilizado para medir a potência e é o resultado da multiplicação de tensão pela corrente: W = V x A
Assim, tendo dois valores de grandeza, pode-se calcular o terceiro.

Outras medidas encontradas em sistemas solares fotovoltaicos:  
·         Wp = Watt de pico: é a máxima potência obtida em condições ideais.
·         Wh = Watt-hora: é a potência gerada ou consumida por hora. É normal na produção de energia determinar-se o total gerado num período de tempo.
·         Ap = Ampere de pico: é a corrente máxima obtida numa condição ideal.
·         Ah = Ampere-hora: a corrente máxima obtida ou consumida durante uma hora.

A partir da relação de todos os equipamentos que se pretende ligar ao sistema, lâmpadas, frigorífico, televisor, etc., calcula-se o consumo em Watts e a quantidade de horas que cada um ficará ligado por dia, multiplicando-se os valores de consumo pelas horas de uso. Somando os resultados obtêm-se o consumo diário de energia.

Dimensionar o Painel Solar
A escolha do painel solar é feita através da capacidade de produção em Ah.

O valor da potência exigida em Watts-dia divide-se pelo valor da tensão do sistema (12 ou 24 V) e obtém-se a corrente diária necessária:

A = W / 12 ou 24

O resultado deve ser novamente dividido pelo tempo médio de insolação obtendo-se o valor em Ah. O painel deve igualar ou superar esse valor.
Para 24V deve levar-se em conta que se terá no mínimo 2 painéis do mesmo modelo interligados em série.

Dimensionar o Controlador de Carga
O controlador de carga é definido pela tensão de trabalho dos módulos e pela corrente exigida no sistema. A sua capacidade deve superar a corrente total dos painéis a serem conectados.  Caso a corrente supere o valor do controlador, deve ser ponderada a possibilidade de dividir a instalação por mais controladores e baterias.

Ex: consumo diário, 750W hora/pico.
Divide-se este valor pela tensão do sistema (12 ou 24 Volts) e obtém-se a corrente pico necessária para seleccionar o controlador, ex:
750W/12 = 62.5 A
750W/24 = 31.25 A

Como se pode ver, numa instalação de 12V, seria necessário um controlador de 70A
Para 24V, 1 controlador de 50A

Dimensionar as Baterias
Soma-se a corrente (Ampere) produzida pelos painéis, respeitando a regra da associação (Lei de Ohm). Multiplica-se pelos dias de autonomia, mais um factor de correção de 1,66. Do valor encontrado, escolhe-se a bateria ou combinação de baterias que acumulem essa energia.  
Ex: no caso de 12 Volts
750Wh/dia x 6dias = 4500Wh/dia/12v = 375 Ah
375Ah x 1,66 = 622,5 Ah

Se optarmos por baterias de 115Ah:
622,5/115 = 5,4
Ou seja: 6 baterias

Quanto maior a quantidade de baterias, maior será a autonomia do sistema.

Os sistemas solares fotovoltaicos podem ser instalados com baterias comuns, apesar de não ser recomendado.

As Baterias de Descarga Profunda (indicadas) têm melhor rendimento, podendo trabalhar até 90% da sua capacidade e com uma vida útil muito maior que as convencionais.
.
Nota: nunca instalar uma BATERIA num painel solar sem O CONTROLADOR DE CARGA. Risco de perda da bateria e perigo de explosão ou incêndio.

Dimensionar o Inversores
Estes equipamentos possuem um factor de eficiência ou potência (FP) que é dado em proporção à perda do próprio circuito.
O inversor é definido pela tensão de trabalho (entrada) dos painéis solares em corrente contínua e pela tensão de saída (110 ou 220 Volts).
A capacidade do inversor deve superar a potência em Watts do maior consumo dos equipamentos.
Verificar o consumo de pico de carga, não esquecendo que motores ou condutores com mais resistividade exigem uma carga maior no arranque antes de entrarem em regime de trabalho.  
Calcular o consumo em Wh e comparar com a capacidade real do inversor (Capacidade em W x FP). O inversor deve ter capacidade superior ao consumo.

Alberto Silva

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SAUDADE


      E tudo o vento levou...
    Sim, é mesmo verdade, que nostalgia...que saudades...
    Refiro-me aqueles tempos em que tínhamos uma hora para encher chouriços...ah, mas depois vinha o requisitado projector.
    De linhas modernas, de fácil utilização, um grande apoio didáctico. 
    Ligava-se ao portátil...e pimba, aí estava ele a projectar a sua preciosa ajuda.
    Mas, o que é bom dura pouco... e os projectores apagaram-se. Foi um ar que lhes deu. Levaram um sumiço como o fumo.
     Nem quero sequer pensar, que tenha algo a ver como o artigo
publicado neste blogue.
     Referia eu, nessa altura, que só tinhamos acesso aos ditos projectores, depois das nove da manhã. Situação que nos proporcionava uma hora de puro encher chouriços. Agora... desapareceram mesmo. O fumeiro nem tanto.
     Não acredito na retaliação, mas que sumiram, sumiram...
     A sofrer com tudo isto ficaram os marcadores, que de tanto escreverem, ficaram sem pinga de tinta.
     Torna-se assim, o que vai sendo escrito, no que antes era o
proscénio, um autêntico enigma.
     Poupar é preciso.

                                             Luís Contumélias

UM AUTODIDACTA À FORÇA...


 Se me têm explicado o que era um curso EFA, nunca me teria enganado.


 
Sou assim porque sou...  
Se falar muito, poderei errar mais
Se falar pouco, nunca saberei o sabor do erro
Se falar muito, é porque sou um revoltado
Se falar muito, dando opiniões construtivas, já quero ser líder  
Se falar muito, relatando a realidade, sou um pessimista
Se disser que preciso de aprender, dizem-me, isso são validações de competências
Se eu não souber, paciência, serei um autodidacta à força.   
Nelson, o autodidacta

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

EX-LÍBRIS



     Passados que são dez dias após o regresso de forçada paragem, e dez meses depois de ter iniciado esta Formação, continuo a gostar de chegar cedo ao Centro.
    Gosto do silêncio e da frescura da manhã. No estacionamento, pejado de pedras soltas e verdadeiras crateras, fico alguns minutos a escutar parte das notícias da manhã. Muitas vezes a meditar no funcionamento de tão grande Instituição Nacional. 
     Reflicto sobre os métodos aplicados para formar... No nosso caso específico, futuros Técnicos de Nível 3. Não fica tão-pouco fora da análise, o funcionamento deste Centro, como entidade formadora.
     Hoje mesmo, uma dessas tais manhãs, o olhar voltou a fixar-se naquele velho camião. 
     Tive então no sossego do alvorecer, a revelação do que faz ali há tantos anos, aquele veículo degradado.
     Enraizado profundamente no local, é nem mais nem menos que o ex-líbris deste Centro de Formação.
     Todo ele é o reflexo fiel da Instituição. Ali está ele, dando a ilusão a quem  do lado de fora o vê, que funciona. Quando na verdade não passa de uma máquina decrépita. As portas fechadas, mas com vidros partidos, deixam entrar a intempérie, que a mina  por dentro. Ainda assim resiste no local, inoperante, ineficaz. Instalada no seu posto, que lhe proporciona um assegurado envelhecer, longe das vulgares sucatas, e da justa reciclagem.
     Com o futuro assegurado, estática, a máquina, olha de soslaio... indiferente ao passar dos Formadores, e dos Formandos.
     Resta-me o bálsamo, de que um dia ruirá sobre si mesma, apodrecida...

                                         LUÍS CONTUMÉLIAS

domingo, 5 de setembro de 2010

Motores Diesel e Gasolina a 2-Tempos

Como funcionam os motores diesel a 2-tempos

A figura abaixo mostra a disposição de um típico motor a diesel 2-tempos:

 
 
O ciclo do diesel 2 tempos funciona assim:

1. Quando o pistão está no alto de seu curso, o cilindro contém uma carga de ar altamente comprimido. O combustível diesel é pulverizado no cilindro pelo injector e inflama-se imediatamente devido ao calor e à pressão dentro do cilindro. É o mesmo processo descrito em Como funcionam os motores a diesel.
2. A pressão criada pela combustão do combustível empurra o pistão para baixo. Este é o ciclo de potência.
3. Quando o pistão se aproxima do fim de seu curso, todas as válvulas de escape abrem-se. Os gases queimados são expelidos rapidamente do cilindro, aliviando a pressão.
4. Quando o pistão chega ao final do seu curso, descobre as janelas de admissão de ar. O ar pressurizado enche o cilindro, forçando para fora o restante dos gases queimados.
5. As válvulas de escape fecham-se e o pistão começa a voltar a subir, fechando as janelas de admissão e comprimindo a carga de ar fresco. Este é o ciclo de compressão.
6. Quando o pistão se aproxima do topo do cilindro, o ciclo repete-se a partir do primeiro passo.

Com esta descrição, pode-se ver a enorme diferença entre um motor a diesel 2-tempos e um motor a gasolina 2-tempos.
Na versão a diesel somente o ar enche o cilindro, em vez da gasolina e o ar misturados. Isso significa que um motor a diesel de 2-tempos não sofre nenhum dos problemas ambientais que atormentam um motor a gasolina 2-tempos. Por outro lado, um motor a diesel 2-tempos precisa ter um turbo compressor ou um compressor, o que significa que nunca se encontrará um diesel 2-tempos numa motosserra (seria simplesmente caro demais).

Desvantagens do motor 2-tempos:
Os motores 2-tempos têm duas vantagens importantes em comparação com os motores 4-tempos: são mais simples e mais leves, além de produzirem cerca do dobro da potência. Mas se isso é verdade, por que é que os carros e camiões usam motores 4-tempos? 
  1. Motores 2-tempos não chegam nem de perto a atingir a durabilidade de motores 4-tempos. A falta de um sistema de lubrificação dedicado faz com que as partes se desgastem muito mais rápido.
  2. O óleo para motores 2-tempos é caro e é necessário utilizar cerca de 20 ml dele a cada litro de gasolina (a proporção é 50:1). O carro gastaria mais ou menos 2 litros de óleo a cada 1.000 km se tivesse motor 2-tempos.
  3. Os motores 2-tempos não usam o combustível de maneira eficiente, o que significa que se faria menos quilómetros por litro.
  4. Motores 2-tempos são muito poluentes, de tal forma que provavelmente deixaremos de os ver daqui a algum tempo.
Essa poluição é criada por dois motivos. O primeiro é a queima do óleo junto com o combustível. O óleo deixa todos os motores 2-tempos um tanto ou quanto fumacentos (embora não tanto quanto no passado). O segundo motivo é menos óbvio, mas é possível visualizá-lo na figura a seguir:

 

 
Cada vez que uma nova carga de ar-combustível é admitida no cilindro, uma parte dela vaza pela janela de escape. Os hidrocarbonetos que saem do combustível fresco, combinados com o óleo, não são nada bons para o ambiente.
por Marshall Brain - traduzido por HowStuffWorks Brasil


Alberto Silva

sábado, 4 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A Tribologia e o "Atrito" Ferrari

Quando alguém na sala profere a marca Ferrari, como referência a uma peça de rigorosa engenharia, prontamente se levanta tamanha altercação, chegando ao ponto de se ficar com as faces rubras de discórdia.
Tendo em conta esta grande marca, não me parece que as peças de aço que compõem esta nobre viatura sejam de aço figueira, nem tampouco fabricadas a escopro e martelo.
Por isso acredito que as peças que sofrem fricção e desgaste sejam construídas com os melhores materiais e tecnologia disponível.
A partir daqui, pode-se deduzir que as condições de atrito e os mecanismos de desgaste devem ser considerados.
A solução para os problemas com o desgaste passa (entre outros do sistema tribológico) por uma boa lubrificação.
Sendo assim, não acredito que a marca do Cavalinho Rampante utilize um óleo qualquer (óleo de amendoim, por exemplo), para lubrificar as suas belas máquinas.
Talvez, e para não haver tanta controvérsia, quando quisermos confrontar ou ter como referência algum mecanismo, o melhor é compará-lo a uma betoneira, daquelas com motor a dois tempos e que arrancavam a toque de manivela.

Alberto Silva

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Renúncia do Sr. Director

Depois deste período de férias eis que recebo em primeira mão a notícia de que o Sr. Director havia claudicado.
Pelos vistos fez uma retirada estratégica. Sem “ai” nem “ui”, eclipsou-se.
Já vai sendo habitual neste País, deixarmos para trás os problemas que não sabemos resolver.
O pior é quando deixamos um grande imbróglio na nossa passagem.
Que interessa, quem vier a seguir que resolva a situação, “que feche a porta”.
Conjecturando:
Talvez aliciado para um cargo melhor e bem renumerado, que até vinha de feição, pois a reforma avizinha-se.
Não queiram saber o jeito que dava um encaixe mais alto na Segurança Social, agora que faltam tão poucos anos para a aposentação.
Conjecturando:
Talvez o facto de não poder oferecer aos seus convivas um bom serviço de mesa no refeitório do Centro, sem ser incomodado pelos impertinentes formandos, o tenha levado a decidir-se por salões mais nobres.
Enfim, pura presunção.
O que será deste Centro sem uma mão firme?
Será que voltaremos à anarquia em que o porteiro interrompe a aula para anunciar … nada?
Será que neste interregno poderemos contar com todo o apoio do Centro ou teremos que nos fazer à vida enquanto não é nomeado o próximo Mentor?
Espero que não.
Que esta situação não venha a ter qualquer tipo de influência nos trabalhos do Centro e que tudo decorra como previsto.

Alberto Silva